quinta-feira, 28 de maio de 2015

9 passos para desenvolver a verdadeira resiliência e viver melhor

Ser resiliente é muito diferente de ser uma pessoa resistente, ou seja, aquela que suporta a pressão, a crise e os estresses da vida. Ser resiliente é muito mais que suportar as intempéries, é aprender a visualizar a crise como uma oportunidade de crescimento e mudança. Em outras palavras, é “dar a volta por cima".


1-Melhor administração das emoções:

As emoções fazem parte do ser humano, ou seja, não adianta negá-las ou reprimi-las e sim, reagir de maneira harmoniosa e equilibrada diante das situações. Se você não souber administrar as emoções, sua vida pessoal, social e profissional vai ser dificultada. Seja onde for, em casa, com os amigos, ou no trabalho é necessário desenvolver e utilizar sua inteligência emocional.

2- Controlar impulsos:

Este item é ponto crucial e está diretamente relacionado com o anterior. Tenha muito cuidado! Quando sentir raiva, respire fundo, pense muitas vezes (conte até 10…conte até 1000). Nunca se esqueça: em um momento de raiva voce pode, por exemplo, destruir sua imagem, um projeto ou uma relação que levou muito tempo para construir. Como disse Friedrich Schiller: “Breve é a loucura e longo o arrependimento.” Seja responsável por suas atitudes, pense e repense antes de tomar uma decisão ou de fazer algo que lhe trará consequências a curto ou longo prazo.

3- Cultivar o otimismo:

O otimismo é a crença ou perspectiva de um futuro melhor. Acreditar que as coisas melhorarão nos fortalece e nos revigora. Não se esqueça que do “fundo do poço” também podemos ver as estrelas, basta olhar para o alto. Mude sua postura, mude de foco, olhe para a frente, visualize e acredite em um futuro melhor e faça por onde.

4- Aprimorar-se:

A autoeficácia é a utilizaçao de seus recursos internos, a chamada “luz interior”. A autoeficácia anda de mãos dadas com o otimismo e o autoconhecimento.

5- Analisar o ambiente:

Aprender a analisar o ambiente é verificar através de uma leitura ambiental quais são as contingências ameaçadoras ou de risco e a partir desta leitura, desenvolva estratégias de enfrentamento para estas situações. Muitas vezes, através de uma observação sensível de determinados aspectos, encontramos respostas e soluções para os problemas. Entre em receptividade com o ambiente, desenvolva a sensibilidade e analise-o antes de atuar.

6- Alcançar pessoas:

É a busca de auxílio externo, de suporte afetivo e emocional que são provenientes da família e dos grupos de apoio eficazes.

7- Buscar um sentido para a vida:

Tenha propósitos, metas e objetivos de vida específicos.

8- Ser empático:

A empatia é a capacidade de compreender a partir da perspectiva do outro, de colocar-se no lugar do outro. O desenvolvimento da empatia melhora substancialmente a qualidade de sua vida e de seus relacionamentos interpessoais.

9- Buscar e aceitar ajuda externa:

Gostaria de corroborar aqui uma questão importante: Ninguém é resiliente sozinho; ninguém é autossuficiente. Busque ajuda externa. O ser humano é atravessado pela dimensão pessoal (subjetiva), interpessoal (comunitária), cultural, política e espiritual. O homem foi feito pra viver em comunidade e procurar auxílio, auxiliar, bem como encontrar soluções dentro de um contexto social que beneficie a todos.




sábado, 23 de maio de 2015

Eu penso que para uma mulher ser sensual, não é preciso o corpo “perfeito”, não é preciso a roupa “da moda”, nem mesmo são necessários acessórios.
Não é o manequim 38, a sobrancelha milimetricamente aparada, a falta de ruguinhas de expressão, o bumbum arredondado, os seios durinhos e os implantes de silicone.
O que faz uma mulher ser sensual é a sua personalidade, seu charme, seu carisma e o principal, a sua essência.
Ela pode até ser baixinha perto das outras mulheres ou às vezes ter o cabelo mais crespo que a maioria….
O que importa?
Afinal quando ela sorri, o mundo parece girar mais devagar.
Pode ser que ela tenha um corpo mais cheinho ou que use óculos.
Qual o problema?
Ninguém repara nisso quando ela dança daquele jeitinho na balada e dá um show de sensualidade.
Pode ser que ela já tenha passado bem dos 40 ou que tenha várias tatuagens.
Quem liga?
Eu por exemplo adoro tatuagens...
O importante é quando ela olha com seus olhos cheios de promessas, deixa qualquer homem fora do prumo e pensando besteiras.
Ela pode ser do tipo “comum” ou fazer o tipo exótico….
O que faz uma mulher ser sensual é a forma como ela anda, é o seu jeito de falar, a maneira como coloca o cabelo para trás da orelha….e o fato dela ser ÚNICA.
E por isso mesmo impossível de se copiar.
Cada mulher deve ser ÚNICA !
Ser sensual é fugir dos padrões e seguir o seu próprio estilo e principalmente se sentir feliz consigo mesmo.
Se amando, se respeitando, se valorizando, se cuidando e não aceitando ser espremida dentro de um clichê, nem abdicando de suas características pessoais para ficar dentro do óbvio.
A sensualidade aflora justamente quando aprendemos a usar aquilo que a natureza nos deu.
Você não precisa agradar a todos.
Precisa sim ser feliz!
E quando entender que o que eu disse acima é a mais pura verdade, vai descobrir que para cada tipo de mulher, existe um homem de VERDADE que vai te achar incrível, justamente por você ser assim….
Tão você mesma!
Vamos refletir, mulherada, se olhe no espelho agora e veja o quanto você é linda !
Marcelo Ramos


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Sua casa tem uma energia positiva ou negativa?

Por Franco Guizzetti
Quem não gosta de fazer um teste? Todos com certeza. Teste para saber se somos inteligentes. Charmosos. Românticos. Sexy. Se o ano vai ser bom. Qual é seu temperamento ou estilo de vida.
E que tal teste para descobrir se sua residência é positiva ou negativa? Qual energia ela tem?
Para facilitar, elaborei um teste baseado no meu conhecimento de Feng Shui.
Leia com atenção cada pergunta e escolha uma das alternativas. No final terá o resultado do teste e da energia da sua casa.
Descubra qual Energia sua casa tem, verificando no fim do teste, os resultados.
1)  Quanto a Organização e Arrumação de objetos, móveis e utensílios, sua residência é:
   a) Um exemplo de organização e limpeza. Tudo no seu devido lugar e arrumado.
   b) Depende do meu tempo. Certos ambientes estão limpos. Outros organizados. Outros uma bagunça que dá gosto
   c) Uma zona que só você consegue encontrar algo. Todos os ambientes vivem uma eterna bagunça.
2)  O Entulho, coisas sem utilidade ou velhas, na sua casa ficam aonde?
   a) Ficam bem longe de minha casa. No máximo, ficam no depósito ou quarto de despejo, para doar ou vender.
   b) Depende do meu humor. Parte fica num canto sala. Parte fica no fundo da cozinha. Mas, tudo organizado e entulhado.
   c) Fazem parte da decoração da casa. Você adora guardar “cacarecos” ou não consegue se desfazer da velharia.
3)  Sua casa tem claridade e luz?
   a) Sim, ela bem iluminada durante o dia, pelo sol que entra pelas janelas. E, à noite ascendo às luzes para clarear.
   b) Depende do meu humor. Se estou alegre abro todas as janelas. Quanto estou triste fica tudo fechado e escuro.
   c) Não, a casa é muito escura. Mesmo quando ascendo às luzes e o sol entra, o local fica escuro. Uma penumbra.
4)  Como você se sente na sua casa? Nos ambientes em geral?
   a) Calmo. Suave. Tranqüilo. Alegre. Em paz. Feliz. Sinto-me muito bem.
   b) Depende. Têm ambientes que me sinto super bem. Mas, têm ambientes que ao super negativos.
   c) Péssimo. Sinto tudo Pesado. Parado. Triste. Muita Solidão.
5)  Como é a relação entre os moradores da casa ou quando você recebe visitas?
   a) Amistoso. Descontraído. Alegre. Todos se entendem muito bem. Um ambiente feliz.
   b) Depende da visita e do momento. Tem horas que alegria. Tem hora que e só brigas.
   c) Uma Bomba. Só tem brigas. Fofoca. Confusão. Ninguém fala com ninguém. Não há respeito.
6)  Quando você esta fora de casa e chega a hora de voltar para o lar, você fica:
   a) Ansiosa por voltar ao lar. Você chegara  sentir saudades da sua casa. O local é seu “porto seguro”.
   b) Depende do dia. Tem hora que voar para meu ninho. Tem hora que da repulsa em voltar para casa.
   c) Fica nervosa em voltar. Te dá angústia em pensar que tem que voltar para casa. Não gosta de estar lá.
7)  Nesta casa, sua vida pessoal ou profissional ficou:
   a)  Muito melhor. Arrumei um emprego melhor. Encontrei meu grande amor. Viajei. Realizei meus sonhos.
  b) Depende. Ficou na meio termo. As vezes acho que piorou. As vezes acho que ficou na mesma.. As vezes acho que ganhei mais.
c)     Horrível. Depois que vim para esta casa, tudo deu errado ou perdi tudo que tinha conquistado.
8)  Quanto vale sua casa para você? Por quanto você venderia?
   a) Não venderia nem por um bilhão. Sou muito feliz aqui. Não tem preço esta energia que sinto nela.
   b) Depende do dia. Tem dia que me sinto bem nela e não vendo por valor algum. Tem dia que me sinto tão mal, que penso em ate doar.
   c) Vendo por qualquer valor. Ela é muito ruim. Para sair daqui, faço qualquer negócio.

RESULTADO DO TESTE:

 Cada alternativa tem a seguinte pontuação:
a)   vale 3 
b)   vale 2
c)    vale 1
Some o total das oito perguntas.

Veja abaixo o resultado do seu teste 

1) Quem fez mais de 17 pontos:  Sua casa é muito positiva. Tem boa energia. Aplique tudo o que conhece de Feng Shui. E só manter assim e viver feliz.
2) Quem fez entre 10 e 16 ponto:  Sua casa tem uma boa energia, mas, precisa melhor mais. Ela alterna entre bons momentos energéticos e pontos de desequilíbrio. Cuide mais dela.
3) Quem fez 9 ou menos pontos: Cuidado. Sua casa esta quase indo para UTI.  Uma casa negativa. Requer cuidados urgentes. Aplique Feng Shui urgente ai.


O leite só ferve quando você sai de perto

Por Fabíola Simões
Em meados dos anos 80, lá em Minas, o costume era comprar leite na porta de casa, trazido pela carroça do leiteiro, que vinha gritando “Ó o lêeeeeite!!!”.
Minha mãe corria porta afora e o leite _ fresquinho, gorduroso e integral_ era despejado na leiteira para nosso consumo. Porém, era um leite impuro, não pasteurizado, e necessitava ser fervido antes de consumir.
No início, minha mãe tinha um ritual no mínimo interessante para esse evento: Colocava o leite na fervura e saía de perto. Literalmente esquecia. Simplesmente I.g.n.o.r.a.v.a.
É claro que o leite fervia, subia canecão acima e despencava fogão abaixo. Eu era criança, e quando via a conclusão do projeto, gritava: “Mãe!!! O leite ferveu!!! Tá secaaaannndo…” e ela vinha correndo, apavorada, soltando frases do tipo “Seja tudo pelo amor de Deus…” e desandava a limpar o fogão, o canecão, e ver o que sobrou do leite_ pra tudo se repetir no dia seguinte, tradicionalmente.
Até hoje não entendo o porquê desta técnica. Parecia combinado, tamanha precisão com que ocorria. Mais tarde, ela mudou de estratégia. Eu já era maiorzinha e podia ficar perto do fogo. Assim, ficava ao lado do fogão, de olho no leite esquentando_ pra desligar assim que a espuma subisse, impedindo que transbordasse. Foi assim que aprendi uma grande lição:
O leite só ferve quando você sai de perto.
Não adianta ficar sentada ao lado do fogão, fingir que não está ligando; até pegar um livro pra se distrair. É batata: ele não ferve. Parece existir um radar sinalizador capaz de dotar o leite de perspicácia e estratégia. Porque também não basta se afastar fingindo que não está nem aí. O leite percebe que é só uma estratégia. E só vai ferver ( e transbordar) se você esquecer DE FATO.
A vida gosta de surpresas e obedece à “lei do leite que transborda”: Aquilo que você espera acontecer não vai acontecer enquanto você continuar esperando.
Antigamente o sofrimento era ficar em casa aguardando o telefone tocar. Não tocava. Então, pra disfarçar, a gente saía, fingia que não estava nem aí (no fundo estava), até deixava alguém de plantão. Também não tocava. Porém, quando realmente nos desligávamos, a coisa fluía, o leite fervia, a vida caminhava.
Hoje, ninguém fica em casa por um telefonema, mas piorou. Tem email, msn, facebook, whatsApp, e por aí vai. O celular sempre à mão, a neurose andando com você pra todo canto. E o leite não ferve…
Acontece também de você se esmerar na aparência com esperança de esbarrar no grande amor, na fulana que te desprezou, no canalha que te quer como amiga. Então ajeita o cabelo, dá um jeito pra maquiagem parecer linda e casual, capricha no perfume… e com isso faz as chances de encontrá-lo(a) na esquina despencarem. Esqueça baby. O grande amor, a fulaninha ou o canalha estão predestinados a cruzarem seu caminho nos dias de cabelo ruim, roupa esquisita e vegetal no cantinho do sorriso.
Do mesmo modo, se quiser engravidar, pare de desejar. Não contabilize seu período fértil e desista de armar estratégias pro destino. Continue praticando esportes radicais, indo à balada, correndo maratonas. Na hora que ignorar de verdade, dará positivo.
A vida _como o leite_ não está nem aí pra sua pressa, pro seu momento, pra sua decisão. Por isso você tem que aprender a confiar. A relaxar. A tolerar as demoras. A não criar expectativas. A fazer como minha mãe: I.g.n.o.r.a.r…
E lembre-se: Tem gente que prefere ser lagarta a borboleta. Sem paciência com os ciclos, destrói seu casulo antes do tempo e não aprende a voar…


quarta-feira, 20 de maio de 2015

De hoje em diante será dessa forma. Sob as minhas leis e as minhas regras fica decretado que de mim receberão exatamente o que me derem. Na mesma ordem e proporção, com o exato tamanho e ênfase. Aqueles que me presenteiam com amor serão cobertos pelos meus melhores sentimentos. Quem me dedicar o seu tempo e a sua atenção, esteja certo de que ganhará de volta a minha honrada dedicação e disposição. A palavra de ordem agora é: RECIPROCIDADE.
Você já reparou como anda esse mundo? A amabilidade perdeu o sentido, virou absolutamente desnecessária e inusual. 
As gentilezas se tornaram piegas, os favores são nada mais que obrigação de alguém que deve atender prontamente os interesses alheios. 
A cordialidade sumiu no agito insano da rotina esmagadora da cidade. A gratidão é mecânica, apressada e esquecida assim que vira a esquina. Querem para si sem dar em troca, e assim vão surrupiando um pouco aqui e acolá nas suas ansiosas vontades.
Não, eu não quero isso para mim. Eu quero uma vida inteira com os meus semelhantes, pessoas que me agreguem e não que me roubem de mim. Não faço questão de muito. A quantidade não me preenche. A qualidade me basta. É isso. Eu quero pessoas que somem com suas modestas atitudes sinceras, com a singeleza dos gestos legítimos, a confiança da mão estendida e do olhar afável. Eu busco a humildade dos aprendizes e a experiência dos sábios. Quem tenha tempo para me ouvir e também para me aconselhar. Alguém que se preocupe realmente comigo e com os meus, que esteja ao meu lado nas vitórias e nas derrotas, e quando nada puder fazer para me tirar do abismo, que se sente ao meu lado, me abrace e me faça companhia.

Talvez a simplicidade do que eu busco e admiro seja complexa demais aos olhos da superficialidade. Enquanto para mim esse é o maior tesouro, para os outros não faz o menor sentido. O mundo está cheio de pessoas querendo para si sem dar nada em troca, impondo que as suas vontades sejam feitas, que os outros sirvam prontamente e que eles próprios se sirvam quando queiram.
Não, não me faça perder o meu tempo, que já é pouco, com pessoas que só querem sugar o que eu tenho de luminoso e bonito, extorquindo sorrateiramente da minha prateleira tudo o que sou e que me pertence. Não roube nada de mim, por favor. Me peça. Seja honesto comigo e eu te darei o meu mundo. Não me engane. Não me ludibrie. Não me faça de tonta. Se quer um bocado do meu amor, me regale um pedaço do seu. Ou a gente troca, ou nada feito.
Pronto. Assim seremos verdadeiros e confiantes uns com os outros. Coloquemos sobre a mesa o que podemos dar, o que buscamos para nos complementar, e que a reciprocidade reja a ordem — ou desordem da vida.
Quem aceita o pouco passivamente se afilia à mediocridade, se acostuma a receber menos ou absolutamente nada em troca. E as relações são feitas disso, de intercâmbio, de uma via de mão dupla entre ações e reações, entregas e recompensas. Aquele que não queira doar, que se recolha à sua suposta suficiência e não exija do outro o que não se dá.
Atenção aos ladrões de utilidades, que nos roubam quando somos de alguma serventia. De hoje em diante permanece o amor, a amizade e a dedicação como moeda de troca. Aqui, nesta casa, só entra quem for convidado.

(Karen Curi)

terça-feira, 19 de maio de 2015

AFASTE-SE DE PESSOAS QUE LHE FAZEM SENTIR-SE MAL


De fato estamos cercados de pessoas tóxicas.
Pessoas que são egocêntricas, manipuladoras, interesseiras, arrogantes, rancorosas, amarguradas, mal amadas, invejosas ou fracassadas, que não conseguem ver o sucesso ou a felicidade alheia. Enfim, pessoas sombrias que minam os relacionamentos e amizades com intrigas, críticas excessivas, falta de consideração e respeito pelo outro e abusos verbais ou físicos. Pessoas muito perigosas de se conviver.
Essas pessoas tóxicas acabam, de alguma forma, nos envenenando. Direta ou indiretamente, acabamos agindo por influência delas, seja com atitudes ou omissões. Muitas vezes acabamos agindo por impulso para evitar essas pessoas, ou, na pior das hipóteses, acabamos agindo da mesma forma. São pessoas nocivas, intoxicando nosso comportamento e nos levando a agir e a tomar decisões que, em outras circunstâncias poderiam ser completamente diferentes.
São tóxicas, porque conseguem despertar o que há de pior dentro de nós, não apenas no sentido de maldade ou crueldade, mas no sentido de perdermos a identidade, a autonomia, a energia, a iniciativa e o poder de decisão. Ficamos estagnados, hipnotizados, paralisados. São verdadeiros vampiros, sem Luz própria, que consomem nossa energia vital, que exploram e manipulam pessoas de acordo com os seus interesses e vivem às custas da energia dos outros para se sustentarem.
Tóxicas são aquelas pessoas que sabem tudo a respeito da vida das outras pessoas, mas não conseguem administrar a própria vida. Sabem dar conselhos como ninguém tem um discurso lindíssimo para o mundo lá fora, mas que, na vida pessoal, nos bastidores, na vida íntima, são pessoas frustradas, isoladas, verdadeiras ilhas no meio da sociedade, que não tomam para si os próprios conselhos.
Sabem olhar de fora, apontar defeitos, problemas, erros. Mas não sabem participar, não conseguem enxergar os próprios problemas ou defeitos. Apontam os erros alheios para, de certa forma, esconder os seus próprios. São os “sabe-tudo” e só a sua forma de pensar é que está certa. Não suportam ser contrariados e confrontados. Quando o são, perseguem a pessoa até “livrarem-se” dela ou então se vingam. Seu ego é superlativo para compensar a sua extrema falta de Amor-Próprio. Usam as pessoas conforme seus interesses e, quando estas discordam de suas ideias, são descartadas e eliminadas, sem a menor consideração.
A toxicidade reside exatamente no fato de não nos darmos conta de que estamos sendo manipulados ou influenciados. Ficamos hipnotizados, fascinados, imersos numa imensa ilusão, até o dia em que despertamos e tomamos consciência de que estamos muito mal, morrendo por dentro, e que algo urgente necessita ser feito. Um corte para a nossa libertação, para resgatar a nossa sanidade, saúde, alegria de viver.
Em nossa busca pela felicidade, por tudo aquilo que nos traz bem-estar e alegria, o grande segredo é não se deixar influenciar, se afastar e evitar a convivência com esses tipos. Isso não significa alimentar sentimentos negativos dentro de si com relação a eles, mas de preferência visualizá-los felizes e agradecidos em sua vida, emanando energias e vibrações positivas.
Reflita, você convive intimamente com alguma pessoa tóxica, seja na família, no trabalho, ou nas “amizades”?
Tenha cuidado, afaste-se, fique longe o quanto antes dessas pessoas.
Cuide-se, preserve-se, seja você mesmo, seja pleno e feliz.
E acima de tudo sempre perdoe essas pessoas, muitas vezes, elas não tem consciência de seus próprios malefícios.



sábado, 16 de maio de 2015

SÍNDROME DO CASAL PERFEITO

SÍNDROME DO CASAL PERFEITO
Ana Oliveira - Psicóloga
«E foram felizes para sempre!»
«Até que a morte os separe!»
«São perfeitos um para o outro!»
Estas são frases que ouvimos desde pequenos e mediante as quais vamos construindo algumas ideias da relação de casal.
Sonhamos e suspiramos com este tipo de frases e acabamos por nos deixar contagiar por estes ideais românticos.
Mas, afinal, estas crenças e mitos desenvolvidos ao longo de tantos anos o que representam na realidade? Existem casais perfeitos? É importante para nós ser um casal perfeito? Para quê? Para quem?
Arrisco já responder que, mais do que pensar se existem ou não casais perfeitos, a mensagem mais importante talvez seja que, em vez de censurar e criticar o outro e a relação em si e perdermo-nos no campo do ideal, é importante a aceitação do que tenho e sou e encontrar formas assertivas de interação que satisfaçam ambos.
Todos nós temos expectativas, sonhos e desejos ao construir a relação de casal. Esperamos que exista entendimento, compatibilidade, cumplicidade, partilha, sem discussões, sem conflitos, entre tantas outras coisas. Mas são estas expectativas que muitas vezes geram ansiedade e frustração no casal, pois queremos que tudo seja tão perfeito que acaba dificultando para que tudo corra bem.
Isto poderá acontecer porque as diferenças são encaradas como ameaçadoras e os conflitos/discussões vistos como barreiras.
Cada um destes aspectos deve ser antes assumido como aproximações entre pontos de vista, que sendo diferentes podem-se conciliar aprendizagens, renovações e avanços.
Não devemos temer o conflito e a diferença, mas antes aceitá-lo como crescimento individual e da própria relação, afastando a ideia de que, deste modo, algo não resultará ou que existe falta de amor.
Na verdade, talvez devêssemos mesmo é afirmar «nós somos o casal ideal» (seja lá o que isso for!).
Cada um é o casal que construiu à sua maneira, com a sua gargalhada, o seu choro, o seu cumprimento, o seu rosto, a sua identidade… e na sua essência, ideal!


sexta-feira, 15 de maio de 2015

METÁFORA DO GOLFINHO, DA CARPA E DO TUBARÃO


Na atualidade as pessoas estão se importando cada vez mais com os relacionamentos, com a necessidade de trabalhar as habilidades de persuasão, seja para o trabalho junto às empresas ou até mesmo para a vida pessoal.
Para podermos trabalhar bem nossas atitudes, é necessário uma análise de nossa personalidade e observar a nossa postura diante dos outros e como agimos diante das dificuldades.
Esse espaço é para que você possa fazer análise de seus comportamentos diante de situações difíceis. Para tanto você fará uma comparação de suas atitudes com as atitudes de três animais: a Carpa, o Tubarão e o Golfinho.
CARPA: A carpa é um peixe pacato, quando atacada por outro peixe ela não reage e nem sequer desvia-se. Fica nadando pelo mesmo lugar esperando até que é atacada outra vez, até ser destruída.
Sua filosofia de vida: Acredita na escassez e para parar de sofrer ela se sacrifica. Na prática evidencia o perde-ganha. Prefere perder para que o outro possa ganhar
Se comparada com uma pessoa, a Carpa sempre cede, recua. Em situações de crise, se sacrifica, pois não possui forças para permitir que os outros se sacrifiquem.
TUBARÃO: O Tubarão tem um comportamento totalmente diferente da Carpa. Ele é agressivo, feroz, descarrega sua fúria em quem lhe atravessa o caminho, mesmo quando não provocado.
Sua filosofia de vida é: Acredita na escassez, por isso se previne. Que falte para o outro e não para ele. Assim, segue no princípio do ganha-perde. Ele tem que ganhar sempre, e não se preocupa com o outro que perde.
As Carpas são as vítimas preferidas dos tubarões, pois elas não reagem. Com as demais ele tenta vencer, caso não consiga, tenta juntar-se a elas.
GOLFINHO: O Golfinho possui comportamento diferente do Tubarão. É amável. Todavia, se atacado, reage. Ajuda as Carpas e avança contra seus atacantes.
Nas empresas, quando o Golfinho está liderando, ele procura descobrir e manter as pessoas com talento. Isola a Carpa, evita o Tubarão e promove outro Golfinho.
O Golfinho acredita na escassez e na abundância. É astuto. Muda de comportamento, de forma rápida e estratégica quando não consegue seus objetivos.
Por isso, preza pelo ganha-ganha. Para ele, todos podem ganhar. Diz a verdade e sabe ouvir. Está sempre aberto para o futuro, é um visionário, um pensador pragmático.
PERGUNTA: Agora, após leitura e reflexão sobre as ideias apresentadas, estabeleça ligação com seus comportamentos persuasivos em suas relações.



Vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada

Vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada
Já ouviu falar em toxinas da casa? Pois são:
- objetos que você não usa;
- roupas que você não gosta ou não usa há um ano ou mais;
- coisas feias;
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas;
- velhas cartas, bilhetes;
- plantas mortas ou doentes;
- recibos/jornais/revistas, antigos;
- remédios vencidos;
- meias velhas, furadas;
- sapatos estragados...
Ufa, que peso!
"O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca. "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa!", ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa... O 'destralhamento' é a forma mais rápida de transformar a vida e ajudar as outras eventuais terapias.
Com o destralhamento:
- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...
É comum se sentir cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".
Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado; fracassado; limitado; aumento de peso; apegado ao passado...
No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
Sob a cama, poluem o sono.
Oito horas, para trabalhar; Oito horas, para descansar; Oito horas, para se cuidar."
Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje?
- O que vou sentir ao liberar isto?
...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!
- Para mandar embora!
Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos;
- das luzes fortes;
- das cores berrantes;
- dos odores químicos;
- dos revestimentos sintéticos...
e também...
- libere mágoas;
- pare de fumar;
- diminua o uso da carne;
- termine projetos inacabados.
"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental.
O Ocidente resiste a essa ideia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.
Dona Francisca me conta que "as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo"... a gente deveria de ser assim, ela diz:
"Destralhar ajuda a adocicar."
Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar?
Mirella Maria Hespanhol


terça-feira, 12 de maio de 2015

7 coisas que você deve parar de esperar com relação aos outros

1. Parar de esperar que as pessoas concordem com você.

Não deixe que a opinião dos outros faça com que você se esqueça do que existe de mais importante em sua vida. Não estamos neste mundo para viver de acordo com as expectativas dos outros, e você também não deve esperar que os outros vivam de acordo com as suas expectativas. Na verdade, quanto mais você assumir e aprovar as suas próprias escolhas, menos precisará da aprovação dos outros.
Não se compare aos outros. Não desanime por observar o progresso ou sucesso de pessoas de fora. É preciso seguir o seu próprio caminho e permanecer fiel ao seu propósito. Ter sucesso nada mais é que administrar a sua vida ao seu modo, sendo feliz à sua maneira e percebendo seus próprios avanços.

2. Parar de esperar que os outros o respeitem mais do que você mesmo se respeita

A verdadeira força está na alma, não nos músculos. É preciso ter ciência e acreditar naquilo que você verdadeiramente é e agir de modo condizente com esse entendimento.
É necessário olhar-se no espelho e dizer: “Eu me quero bem e de agora em diante eu vou tratar-me com amor.” É importante ser gentil com os outros, mas é ainda mais importante ser bom para si mesmo. Quando você tem autoestima e se respeita, você dá a si mesmo a oportunidade de ser feliz. Quando você está feliz, você se torna um amigo melhor, um melhor membro da família: uma pessoa melhor.

3. Parar de esperar (e de necessitar) que os outros gostem de você.

Você pode se sentir indesejado e indigno de uma pessoa, mas lembre-se que você é inestimável para diversas outras. Nunca se esqueça do seu valor. Passe algum tempo com aqueles que você valoriza. Não importa o quanto você é bom para as pessoas, sempre haverá uma pessoa negativa que fará de tudo para destruir sua autoestima. A melhor coisa a fazer é ignorar e seguir adiante.
Neste mundo insano em que vivemos, a batalha mais difícil é aquela que você trava cotidianamente consigo mesmo. Ser original, ser autêntico, tem o seu preço e nem todos vão gostar de você. Talvez alguns digam que você é “diferente”. Nisso não existe lógica alguma. Muitos o odiarão e tantos outros te amarão pelos mesmos motivos.

4. Parar de esperar que as pessoas sejam como você imaginou que elas fossem

Amar e respeitar os outros significa permitir que elas sejam eles mesmos. Quando você parar de esperar que as pessoas sejam de uma certa maneira, você pode começar a apreciá-las.
Pouco realmente sabemos da maioria das pessoas, e desse pouco certamente grande parte ainda é parte do nosso imaginário e não propriamente daquilo que elas de fato são.
Todo humano tem algo notável e infinitamente belo e você só tem um par precário de olhos para enxergá-lo. Conhecer o outro leva tempo… Quanto mais você conhecer alguém, quanto mais você será capaz de olhar além de sua aparência e ver a sua verdadeira beleza.

5 – Parar de esperar que eles saibam o que você está pensando

As pessoas não podem ler mentes. Eles nunca vão saber como você se sente a menos que você diga a elas. Seu chefe? Sim, ele não sabe que você está esperando para uma promoção porque você não lhe disse nada. E aquele bonito rapaz ou moça com quem você não falou em razão da sua timidez? A outra pessoa vai adivinhar a sua admiração e o seu encantamento? Obviamente, não.
Na vida, você tem que se comunicar com os outros regularmente e de forma eficaz. E, muitas vezes, você tem que tomar a iniciativa e falar as primeiras palavras. Você tem que dizer às pessoas o que você está pensando.

6. Parar de esperar que o outro mude

Se há um comportamento específico por parte de alguém de quem gosta e que você espera que isso mude ao longo do tempo, saiba que provavelmente nada mudará. Se você realmente necessita dessa mudança é necessário ser honesto e colocar todas as cartas na mesa para que o outro tenha conhecimento do que está acontecendo.
Na maior parte das vezes, porém, você não pode e nem deve tentar mudar as pessoas. Ou você aceita cada qual como ele é ou terá que aprender a viver sem eles. Isso pode parecer duro, mas não é. Quando você tenta mudar as pessoas, muitas vezes elas permanecem as mesmas, mas quando você não tenta mudá-las – quando você as apoia e lhe dá a liberdade de serem como elas são – a mudança, se vier, será gradual e ainda mais bonita.

7. Parar de esperar que eles estejam sempre bem.

Uma dica: seja mais amável do que necessário, pois todas as pessoas que você encontra pela vida estão passando por algum tipo de batalha interior, assim como você. Cada sorriso ou sinal de força do outro talvez oculte uma luta interior tão complexa e extraordinária como a que você hoje vivencia.
Apoiar e ajudar outras pessoas é uma das maiores recompensas da vida. Isso acontece naturalmente, porque todos nós compartilhamos sonhos, necessidades e lutas muito parecidos. Uma vez que aceitamos isso, o mundo passa a ser um lugar onde podemos olhar alguém nos olhos e dizer: “Eu me sinto perdido no momento,” e eles podem acenar com a cabeça e dizer: “Eu também”, e isso será normal .Porque não estar bem o tempo todo é algo perfeitamente humano.

Para finalizar

As pessoas raramente se comportarão exatamente do jeito que você previu. O melhor a fazer é nutrir esperança pelo melhor, mas estar preparado para toda e qualquer acontecimento. Afinal, a magnitude de sua felicidade é diretamente proporcional aos seus pensamentos e é você quem deve escolher o quê e como pensar sobre todas as coisas. Mesmo que uma situação ou relacionamento não seja exatamente como você esperava, não se esqueça de que tudo o que vivemos nos faz sentir algo novo e nos ensina, sempre, novas verdades.


segunda-feira, 11 de maio de 2015

A SÍNDROME DA PRESSA


Fonte: Portal Educação
O apressado age de forma não planejada e rápida.
O excesso de trabalho, a falta de planejamento, a incapacidade de dizer não, a rapidez da comunicação, a utilização excessiva de tecnologias fazem com que as pessoas iniciem algumas tarefas e, no decorrer de sua execução, parem para realizar outras.
Ao final do dia se olharmos efetivamente para o que concluímos, poderemos ter uma surpresa desagradável. Muitas tarefas estarão inacabadas. E no dia seguinte cometemos o mesmo erro.
Organizar e aprender a planejar as atividades dentro de um determinado período de tempo são fundamentais para evitar a síndrome da pressa. Podemos falar neste momento em qualidade de vida quando nos livramos da síndrome da pressa.
Estamos falando da síndrome da pressa, mas podemos fazer uma comparação muito interessante com a velocidade. Sabe qual a diferença entre ser veloz e ser apressado?
Para ilustrar e facilitar o entendimento do que é ser veloz, vamos pensar em uma corrida de distância, em que o atleta, ao dar a largada, poderá imprimir mais ou menos velocidade dependendo do planejamento realizado. Nessa situação estará agindo de forma assertiva e será considerado um corredor veloz.
Já para a pressa podemos citar o exemplo de uma maratona em que, ao largar, o atleta busca imprimir muita velocidade e no meio ou no final da corrida não tem pernas para vencer a maratona. Ele utilizou-se da pressa, ou seja, tentou fazer o percurso de forma não planejada e rapidamente.
O apressado age de forma não planejada e rápida, não cuida dos detalhes e atropela os fatos. Já o veloz planeja a forma como pretende executar uma determinada tarefa ou atividade.
Essa é a diferença. No mundo moderno temos que ser mais ágeis, rápidos e velozes. Não tem lugar para o apressado.
Também podemos pensar que a pressa nos torna menos produtivos, pois agimos muitas vezes pela pressão e de forma desordenada. A velocidade é positiva e a pressa é negativa.
Após apresentar a diferença entre ser veloz e ser apressado, vamos questionar: onde nos enquadramos? Se formos apressados, é importante observarmos o que foi dito anteriormente e revermos algumas atitudes e ações do nosso dia a dia. O desafio é ser veloz sem ser apressado.
Vamos listar alguns sintomas de pessoas que são apressadas:
• Sentir sempre que está perdendo tempo.
• Sentir que o tempo nunca é suficiente.
• Não desfrutar de momentos de lazer.
• Começar a fazer várias atividades ao mesmo tempo.
• Ter dificuldades para se concentrar.
• Irritar-se com atrasos.
• Não suportar esperar. Impaciência.
Após ler sobre a síndrome da pressa, devemos perceber se padecemos desses sintomas. Se for o caso, devemos procurar planejar adequadamente as nossas atividades.
Respeitar o relógio biológico e o tempo disponível para execução, além de trabalhar dentro de um horário previsto.
Dicas:
• Não se torne escravo do tempo.
• Diminua a velocidade e aproveite a vida antes que ela passe.
• Qualquer um pode mudar seus costumes.
Para isso:
• Procure dosar as atividades.
• Não tente fazê-las com pressa excessiva.
• Procure ter disciplina em todas as atividades. Faça dela um hábito permanente.
Lembre-se de ter atitude e acreditar que é capaz de organizar o seu tempo.




A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós,lembro logo da frase, hoje absolutamente clara: Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser "desnecessária" é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio é a principal missão.
Ao aprendermos a ser "desnecessários", nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você ama:
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... "
Autoria desconhecida

terça-feira, 5 de maio de 2015

Quando o reboco começa a cair…

Você passa toda sua vida acreditando em determinadas coisas, seguindo um determinado modelo, convicto de ser o caminho certo, conceitos e preconceitos vão se formando, você escolhe (ou alguém escolhe por você) uma religião, uma crença ou mesmo a falta dela, você absorve ideologias, torce por um time, define linhas, limites e regras, classificando tudo em sua volta em certo ou errado, bom ou ruim, sensato ou insensato, aceitável ou inaceitável e você traça seu próprio mundo, você desenha sua própria vida. E você está seguro de ter pessoas que dividem tudo isso com você, parentes, colegas, vizinhos, amigos reais e virtuais e muito mais gente por aí que faz parte de seu “time”, de sua vida, de seu mundo, gente desse ou daquele tipo, a depender do que você defende ou repudia.
Você vai colecionando e acumulando tudo isso durante sua vida inteira, interiorizando essas coisas, encarnando-as, acreditando ser isso tudo realmente seu, que tudo isso é realmente você. E você ainda “embala” tudo isso bonitinho, colocando rótulos e etiquetas, escrevendo na testa o que você representa e aquilo no que você acredita, apresentando-se ao mundo como uma pessoa “cheia de coisas” e com uma fachada perfeita. E você vive assim por muitos anos ou mesmo décadas, convicto, seguro, pois você foi definido ou mesmo se definiu, você sabe o que vale ou não a pena, quais pessoas são boas ou ruins, quem merece sua atenção e quem não….
Sua vida vai correndo, o tempo vai passando e certas convicções vão se cristalizando ainda mais, até que você um dia sabe: é nisso que realmente acredito!
Agora você imagine um casarão antigo, um sobrado, a casa mais bonita da rua. E imagine que essa casa seja você, ali, sólida, robusta, aquela casa que foi construída em muitos anos, com sua fachada maravilhosa, aquela fachada bem conservada por você ao longo de todo esse tempo. E você, orgulhoso da linda casa que é, gosta quando as pessoas param na frente para admirar aquela construção, aquela obra incomparável. Mas, um belo dia, você toma um susto, pois um caminhão pesado passa na rua, estremecendo tudo, fazendo a casa (você!) vibrar. E, de repente, sem que você jamais esperasse por isso, cai um pedaço grande do reboco, do seu reboco, destruindo parcialmente a fachada. Você reage, busca areia e cimento e conserta logo o defeito, pois você quer manter a fachada bonita para continuar a ser admirado pelos passantes. Mas não demora muito e o reboco cai em outro canto. Você conserta de novo, mas vão caindo outros pedaços e você se desespera, pois não consegue dar conta de tanto reboco caindo…
Um dia você para e procura entender o que está acontecendo. E você percebe então a causa do problema: a casa é antiga, a estrutura sofreu com o passar dos anos, sem que você cuidasse disso, mantendo somente a fachada bem tratada, arrumando o que se vê de fora, mas sem nunca questionar se o alicerce ainda segura toda aquela obra monumental. Sim, você foi construindo, colocando coisas, sem nunca verificar se a casa, depois de tanto tempo, ainda dá conta do peso acumulado. E a estrutura abalada não segura mais a casa e muito menos a fachada, fazendo com que o reboco caia e toda a construção balance.

Não é assim também na vida?

O mesmo termina acontecendo com qualquer ser humano que passe a vida cuidando da fachada, de rótulos e etiquetas, sem cuidar realmente da estrutura, sem verificar se todo o alicerce de crenças, ideologias e convicções ainda sustentam o todo, sem adequar o peso à base que o segura, sem cuidar do que realmente é essencial. Podemos nos iludir, acreditando que tudo está bem enquanto a fachada segurar, mas também na vida passa mais cedo ou mais tarde um caminhão pesado, que faz tudo estremecer, derrubando o reboco e mostrando o que se encontra por trás dele: uma estrutura já há muito tempo fraca, abalada, insegura. Sim, esse caminhão pesado passa em nossas vidas de formas diversas:
É aquela decepção forte que vivemos com pessoas próximas, que acreditávamos que eram amigas, mas que de repente lhe mostram que nunca realmente valorizaram ou respeitaram você;
É aquele momento no qual você percebe que seu trabalho, que você já faz a anos seguidos, achando ser aquilo que você sempre quis fazer, na verdade nunca lhe satisfez, pelo contrário: lhe prendeu, lhe escravizou, roubando seu tempo, sugando sua energia, limitando seus sonhos, condicionando sua pessoa, transformando você numa espécie de robô, que age e reage com automação, com rotina, sem questionar, sem criar ou transformar nada verdadeiramente, sem auto-realização;
É aquele político, que você sempre apoiou durante suas campanhas eleitorais, por acreditar nele e em sua integridade, e que finalmente foi eleito, mas, ao invés de cumprir o que prometera, governa agora de forma antiética e corrupta, lhe decepcionando ou até lhe revoltando profundamente;
É aquela doença, que lhe tira do meio da vida, fazendo-lhe sofrer, freando suas atividades e obrigando-lhe a abrir mão de muitas coisas para você até então tão importantes. E é a experiência de sofrimento e muitas vezes de solidão e decepção, pois percebemos nesses momentos que aquelas certas pessoas, que acreditávamos que faziam parte de nosso mundo, nossos “grandes” amigos, até mesmo parentes, se afastam, fogem de nós por estarmos fracos, enfermos, por termos perdido a fachada bonita;
É aquela pessoa que de repente cruza seu caminho, chamando sua atenção, mexendo com suas emoções de uma forma profunda e extrema, sacudindo seus sentimentos, fazendo com que você questione seu relacionamento de muitos anos, balançando seu casamento ou namoro, fazendo com que você reflita sobre sua felicidade amorosa;
É aquela opinião aprendida ainda cedo, que você tanto defendeu como certa, mas que de repente parece perder a validade, pois alguma coisa lhe mostra que ela estava errada (pelos menos parcialmente) por todo esse tempo;
É aquela pessoa que você conheceu por acaso, sem nunca ter querido conhecer, já que ela faz parte de algum grupo social ou realidade que você sempre rejeitou e talvez até discriminou, mas que então lhe mostra que você estava enganado, que pessoas “desse tipo” não são necessariamente ruins e que seu preconceito foi injusto durante anos;
É aquela tomada repentina de consciência de que uma vida baseada em distração e consumo pode até ser mais leve e divertida, mas não traz real satisfação pessoal e muito menos felicidade;
É aquele momento no qual você parece ter acordado de um sonho e olha pra trás, acreditando que nada foi conquistado ou somente muito pouco, que também tomou decisões erradas na vida, que começou muitas coisas sem concluí-las, que o tempo passou e você deixou de realizar seus sonhos.
É aquele instante, quando sua consciência pesa subitamente, você sente remorso ou culpa, por algo que você fez ou deixou de fazer, por alguém que você deixou de perdoar ou pelo perdão que você deixou de pedir, por causa de algo que você deveria ter dito a alguém, mas que não pode mais dizer por ser tarde demais, sabendo que jamais terá uma nova oportunidade para isso. Um instante de tomada de consciência de que nos escondemos atrás da falta de tempo, deixando muitas coisas mal resolvidas e não cuidando do que é realmente importante.
A forma pode variar, mas é importante saber que esse “caminhão pesado” pode passar repentinamente na vida de qualquer um, na sua, na minha, na de todos, a qualquer momento. E sua casa irá estremecer, podendo cair reboco. Mas não se desespere se isso acontecer: veja isso como oportunidade de aprendizado, crescimento e mudança, como uma chance de parar para refletir, de questionar a carga carregada até então, suas crenças, seus conceitos, suas convicções, de rever a estrutura e de fazer uma reforma substancial daquilo que já há muito tempo não estava realmente dando mais certo. Na hora que passar o caminhão, aproveite essa chance de mudar e refazer sua vida, de se reestruturar e de sair de uma situação que não lhe faz feliz. Esqueça a aparência, ela vem automaticamente, é resultado do que está realmente dentro de você. Prefira cuidar da essência e você terá maiores chances de levar uma vida verdadeiramente plena e feliz. A vida é curta demais para ficar consertando reboco só para manter a fachada. 


Ao falarmos dos outros, revelamos muito sobre nós mesmos

Existe uma frase atribuída a Sigmund Freud, o criador da psicanálise, que traz os seguintes dizeres: “Quando Pedro me fala de Paulo, sei mais de Pedro do que de Paulo”. Se a sentença foi realmente proferida por Freud, não se sabe. Entretanto, o significado da mensagem faz sentido.

Para o médico e psicanalista Mauro Hegenberg, professor do Instituto Sedes Sapientiae, que realiza cursos, estudos e atendimento clínico na área de psicologia, a frase é precisa, já que cada um revela um pouco de si mesmo a partir do que identifica no outro. “Isso porque projetamos nos outros aquilo que está em nós mesmos”, explica.
Na concepção da psicanálise, cada indivíduo tem uma visão única de mundo, formada ao longo da vida em função de sua educação e suas experiências, que influenciam o modo de perceber as pessoas. “São essas imagens, ideias e conceitos que projetamos nas pessoas quando pensamos nelas ou falamos sobre elas”, diz Hegenberg.
Diferentes estudos na área de psicologia mostraram que bastam apenas poucos segundos para formarmos uma opinião sobre alguém. Uma pesquisa da Universidade de Glasgow, na Escócia, concluiu que até menos do que isso é suficiente: em apenas meio segundo, os entrevistados tiveram suas primeiras impressões após ouvir um simples “olá”.
A maneira como julgamos alguém ou o que falamos a respeito dele estão intimamente relacionados com o nosso jeito de ser, na opinião do filósofo Jorge Claudio Ribeiro, livre-docente em Ciência da Religião da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo. “Se sou otimista, vou destacar aspectos mais positivos daquela pessoa”, exemplifica.
Para Ribeiro, além da influência da biografia de cada um naquilo que mais salta aos olhos quando analisamos o outro, existe, também, o peso do momento. “As circunstâncias que estamos vivendo também condicionam o nosso pensamento”, acrescenta.

O que incomoda?

Muitas vezes aquilo que tanto incomoda no outro pode ter relação com uma característica que a pessoa também possui, mas não aprova e nem sempre enxerga. “Se aquilo não tivesse nada a ver com as minhas dificuldades, não incomodaria, eu nem perceberia”, diz a psicoterapeuta cognitivista-comportamental Betania Marques Dutra, professora da Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora e do Instituto Brasileiro de Hipnoterapia, no Rio de Janeiro (RJ).
Betania acredita que a forma como encaramos a atitude e o comportamento dos outros tem ligação com o que pensamos acerca de nós mesmos. “Quando o outro está me afetando de maneira bastante significativa, pode ser que ele esteja interferindo na ideia central que tenho de mim mesmo”, afirma.
O professor da PUC-SP observa que uma pessoa também é capaz de nos perturbar quando nos provoca de algum modo. “Às vezes, o outro me incomoda porque é melhor do que eu, por exemplo. E eu não quero melhorar, estou acomodado”, analisa Jorge Ribeiro.
Apesar de o outro servir com frequência de espelho, refletindo quem somos e o que pensamos do mundo, nem tudo que vemos é a nossa própria imagem. Aspectos que repudiamos também aparecem e causam revolta. “O outro também pode me incomodar porque vai contra uma série de valores que prezo”, ressalva Ribeiro.
Para Mauro Hegenberg, devemos estar atentos ao que falamos e pensamos dos outros. “Cabe sempre a reflexão do porquê aquela pessoa nos incomoda, em que ela nos atrai ou repele, o que admiramos nela ou invejamos”, sugere.
A visão que temos de alguém, segundo Jorge Ribeiro, é sempre limitada. Por essa razão, ele acredita que nenhum julgamento deveria ser definitivo. “Tenho compromisso com o que estou vendo, mas também com a limitação do que estou vendo”, diz.

Maledicência e vida vazia

A impressão que se tem, ainda mais em tempos de redes sociais, com a proliferação de discursos de ódio, é que as pessoas falam mais mal do que bem dos outros. O professor do Instituto Sedes acredita que também elogiamos com frequência, porém existe a tendência em recordar mais das coisas ruins.
“É uma questão de sobrevivência: precisamos nos lembrar do que é desagradável para não repetir”, justifica.
Ocupar-se da vida alheia e praticar a maledicência é uma forma de se inserir em um grupo. Mas isso acontece de maneira mais exacerbada, segundo Mauro Hegenberg, com aqueles que levam uma vida vazia, sem sentido. “Quanto mais frágeis nos sentimos, mais precisamos nos defender, e falar mal dos outros é uma forma de defesa”, diz.
Betania Dutra concorda que essa atitude às vezes funciona como estratégia para lidar com as próprias dificuldades. “Falar mal dos outros pode ser uma forma de compensar os nossos próprios complexos”, ressalta.
Autor: Yannik D’Elboux

sábado, 2 de maio de 2015

"Benditas sejam as moças de vestido sem brilhos, ombreiras e tantos babados, sem cintos de couro, barbante, metal, muito menos fivela; e jamais embaladas a vácuo, pois que a sensualidade, para além da atitude, está mais no detalhe do tecido que roça o corpo em movimento que no grude integral ao corpo estático.
Benditas sejam as moças de calça jeans e blusinha branca ou preta, sempre básicas por ruas e bares – como aliás pedem as ruas e os bares, nas calçadas da Pavuna ou do Leblon -, e quiçá de alcinha, como quem dá de ombros aos excessos da moda e leva o sorriso à frente da roupa.
Benditas sejam as moças que não saem para tomar um chopinho como quem vai para um casamento, e nem vão para um casamento como quem vai para um Halloween.
Benditas sejam as moças capazes de colocar um shortinho e um par de chinelos, e descer em 5 minutos se o homem diz que está passando na portaria, conscientes de que nada é mais elegante que uma mulher despojada e segura de si.
Benditas sejam as moças de sandalinha rasteira, sempre baixa, mas, em último – e somente último – caso, aptas a andar e sambar de salto, porque é o samba que dá a medida – mesmo que a ocasião não obrigue ao samba – da altura que uma mulher pode ter.
Benditas sejam as moças de bolsas funcionais e discretas – adeus, correntes douradas -, daquelas que jamais atrapalham o abraço, nem substituem a lanterna em caso de apagão, muito menos parecem, redondas, uma capa de pandeiro ou tamborim.
Benditas sejam as moças atléticas, que, ao se vestirem, buscam mais suavizar seus atributos – para fugir ao exibicionismo das periguetes turbinadas – do que ocultar seus defeitos – pendurando a saia nos seios, por exemplo, para encobrir a bunda faltante – e ainda dispensam a mão na cintura para tapar o pneuzinho no álbum de fotos.
Benditas sejam as moças leves, práticas e apresentáveis à família de seu pretendente, que não se deixam transformar em bonecas russas ou árvores de Natal, daquelas que, de tantas camadas (peças de roupa e cosméticos) e enfeites (colares, pulseiras, braceletes, brincos, pingentes e anéis), um homem precisaria de dois ou três Dias de Reis para desmontar.
Benditas sejam as moças que se sabem bonitas, pois nada é mais feio que uma moça bonita que tenta, à força de maquiagens, parafinas e demais pilantragens, ser aquilo que, sem elas, já é.
Benditas sejam as moças feias que se embelezam pela força de sua personalidade, de seu caráter e das suas realizações, bem como pela via dos exercícios físicos, ao invés de buscar a solução agravante de um artificialismo (cirúrgico) qualquer.
Benditas sejam as moças, bonitas ou feias, cujos pais – sobretudo o pai -, quando não também os demais homens de sua vida, disseram-lhe sempre ser a coisa mais linda do mundo, transmitindo a elas a confiança necessária para ignorar os apelos publicitários, que lhes prometem uma beleza inalcançável à base de todos os produtos que as enfeiam cada vez mais.
Benditas sejam as moças curiosas, inquietas e interessadas, que enxergam além das próprias mães e miguxas, sabendo que o senso estético vem do berço e do ambiente, mas, como tudo o mais, pode ser desenvolvido com a ampliação do imaginário e a elevação do espírito, através de um conhecimento que não é servido no Open Bar.
Benditas sejam as duas ou três moças que sobraram por aí, imunes ao império da cafonice não (só) pela sorte de terem tido bons exemplos, mas (também) porque, diante do acesso ilimitado aos bens de consumo, conservam o desejo quase extinto de ser muito mais do que aquilo que podem comprar.
Benditas sejam as moças que são."
(Felipe Moura Brasil)