quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Promessas de Ano Novo (por Carlos Hilsdorf)


Sempre que estamos próximos do ano novo sentimos uma incrível motivação para realizar novos votos, promessas e metas. Também costumamos sentir um arrependimento por aquilo que gostaríamos de ter feito e não fizemos. Mas, não foi exatamente isso que aconteceu nesta época do ano passado?
O que aconteceu de fato? Por que não fizemos aquele regime? Por que não fizemos os exercícios prometidos? E aquele curso que tanto queríamos? Afinal, por que nossas promessas não foram cumpridas e as metas não foram alcançadas?
Promessas e intenções não são atitudes. Muitas pessoas fazem promessas para o ano novo, mas se esquecem que só a ATITUDE pode concretizá-las.
Promessas são apenas palavras até começarem a ser cumpridas por nossas atitudes.
O primeiro grande equívoco é confundir desejo com vontade. A maioria de nós apenas deseja. Muitos, inclusive, desejam intensamente... Mas desejo é algo apenas potencial. Sem o exercício da vontade o desejo não se realiza.
A diferença entre desejo e vontade é:
Desejo é um estado da mente e está ligado a expectativas.
Vontade é um atributo da mente e está ligada a atitude.
Se o seu "querer" estiver na esfera do desejo, ele pode não se realizar, porque você não estará tomando nenhuma atitude na direção da sua realização.
Nossos votos, promessas e metas são expressões de nossos desejos, demonstram o que queremos em potencial, mas somente a atitude materializa este "querer".
Nossa vontade é o exercício das nossas atitudes.
Por exemplo, o princípio cristão "bem aventurados os homens de boa vontade" demonstra muito bem esta diferença. As bem aventuranças são consequência da boa vontade, ou seja, das atitudes corretas. Não basta querer, é preciso agir!
Muitas pessoas buscam a felicidade, mas não percebem que suas atitudes estão muitas vezes no sentido contrário à felicidade que buscam.
Para este ano que se inicia, de nada adiantará fazermos novas promessas ou apenas acreditar que cumpriremos as que não realizamos no ano que passou – é preciso reformar nossas atitudes!
A chave para reorientar nossas atitudes consiste em 3 pilares: Abandonar, Manter e Adquirir:
Abandonar as atitudes que nos afastam da realização de nossos objetivos.
Manter as atitudes necessárias para alcançar nossos objetivos pelo tempo necessário para que possam surtir efeito e trazer resultados.
Adquirir os conhecimentos e adotar as atitudes que nos faltam para realizar nossos sonhos.
Se você deseja ser feliz precisa abandonar a tristeza.
Para desenvolver uma nova competência não podemos ser imediatistas, precisamos manter nossos esforços pelo tempo suficiente para sedimentar nossas conquistas.
Para construirmos a melhor versão do futuro precisamos desenvolver a melhor versão de nós mesmos, e isso inclui adquirir conhecimentos e desenvolver atitudes que ainda não temos.
Abandonar, manter e adquirir são três grandes ferramentas para que, no final deste novo ano que se inicia, não nos encontremos frustrados por não ter cumprido as promessas e votos que fizemos.
Para este novo ano não fique refém de novas promessas, desenvolva novas atitudes: atitudes vencedoras!
Feliz ano novo, feliz vida nova!

^^

sábado, 27 de dezembro de 2014

Pessoas que não sentem ciúmes

Todo mundo sente ciúme, em menor ou maior grau. Sua intensidade também pode variar conforme as circunstâncias ou o momento da relação.
Existem pessoas, no entanto, que praticamente eliminaram esse sentimento da vida ou o mantém em algum lugar bem adormecido, dificilmente deixando que venha à tona.
São homens e mulheres que fazem da confiança no outro e em si mesmos o principal pilar de qualquer relacionamento.
Veja outras características típicas de quem não tem ciúme.
1 – TIVERAM UMA INFÂNCIA FELIZ: de acordo com a psicóloga Lígia Baruch, mestre e doutoranda em psicologia pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), muitas das pessoas que não são ciumentas são seguras de si e sabem que são queridas. “Possivelmente, foram crianças muito amadas pelos pais ou cuidadores na infância e cresceram com autoconfiança, por isso têm poucos motivos para sentir ciúme”, diz.
2 – CONFIAR NO PAR:  para muitas pessoas, a confiança no seu parceiro é suficiente para fazer a relação dar certo, não sobrando espaço para o ciúme. Isso é mais comum entre casais que conversam sobre tudo, que discutem o relacionamento de forma saudável, têm vida própria e respeitam a individualidade um do outro. “Quando há lealdade e cumplicidade consolidadas dentro da relação, os motivos para sentir ciúme praticamente não existem”, afirma Quézia Bombonatto, psicopedagoga, terapeuta familiar e diretora da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).
3 – TÊM BOA AUTOIMAGEM: “Pessoas com autoestima elevada tendem a ser mais tranquilas em relação à vida afetiva, pois têm segurança e não se sentem ameaçadas ou com medo de perder o parceiro”, conta a psicopedagoga e terapeuta familiar Quézia Bombonatto. Não há uma preocupação constante em saber se o outro está falando ou não a verdade, por que não atende ao telefone, se foi mesmo aonde disse que ia etc.
4 – SÃO LIBERTÁRIAS: “Tratam-se de homens e mulheres de cabeça aberta, seguros de si, e que, apesar de seguirem o modelo monogâmico de relação, que inclui a fidelidade, valorizam a própria liberdade e, claro, a liberdade do outro. Gostam de incluir pessoas novas no seu grupo de relações e não se sentem ameaçadas facilmente”, explica a psicóloga Lígia Baruch. E mesmo que alguma suspeita de traição apareça, não perdem tempo com ciúme. Tentam lidar com a situação da melhor maneira possível ou partem para outra.
5 – DIVERTEM-SE COM RIVALIDADES: se o par é alvo de paquera ou cantada numa festa, por exemplo, quem não dá bola para o ciúme costuma achar graça da situação. “Se há amor de verdade e a pessoa tem boa autoestima, até pode se orgulhar e considerar um privilégio estar ao lado de alguém que desperta a atenção dos outros e, no entanto, escolhe ficar com ela. Sentir-se abalado em uma situação assim reflete fragilidade de ego e medo de suas próprias qualidades como ser humano”, declara o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, autor do livro “Ciúme — O Lado Amargo do Amor”.
6 – SÃO AUTOSSUFICIENTES: além de confiar no par, essas pessoas confiam em si mesmas. Sabem que são capazes de lidar com desafios e percalços, investem na profissão ou em um hobby, buscam interesses próprios e se sentem competentes para passar pelas situações da vida. “Quando as coisas dão errado, elas não se culpam pelo fracasso. Pelo contrário: tentam enxergar uma nova oportunidade na situação e entendem que, para serem bem sucedidas, devem passar por aprendizados”, fala a psicóloga Rejane Sbrissa, de São Paulo (SP). Elas são o que são, não têm medo de se mostrar nem de se machucar e tampouco ligam para a opinião dos outros a seu respeito.
7 – PODEM TER MEDO DE AMAR: segundo a psicóloga Lígia Baruch, há pessoas que sentem medo da rejeição e do abandono por causa de traumas de abandono na infância. Pessoas que passam por isso acabam desenvolvendo uma defesa extrema em relação ao outro. Não se apegam, não se vinculam, preferem viver sozinhas, com total controle sobre suas vidas. Amar e depender são situações muito ameaçadoras, por isso, dificilmente, sentem ciúme de alguém”, conta .
8 – NÃO ESTÃO MUITO INTERESSADAS: há quem não sinta nem um pingo de ciúme do par simplesmente por não haver real interesse em aprofundar relacionamentos –pelo menos nesse determinado momento da vida. “Muitas pessoas não querem estar sós, mas não valorizam as relações que estão vivendo. Por isso, não cuidam tanto e se o romance não der certo, tudo bem, não é um problema”, explica a psicóloga Lígia Baruch.
9 – NÃO QUEREM QUE SINTAM CIÚME DELAS: respeitam a individualidade do par –tendo consciência de que o outro não é o responsável por suas tristezas, alegrias e carências– porque querem o mesmo tipo de tratamento. “Essas pessoas não gostam que controlem sua vida, pois sabem o que estão fazendo e, se errarem, se responsabilizam”, fala a psicóloga Rejane Sbrissa, de São Paulo (SP) .
10 – NÃO SÃO COMPETITIVAS: na opinião de Quézia Bombonatto, diretora da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), alguns casais encaram o ciúme como mais um fator de disputa de poder. Por isso, um quer saber todos os passos do outro, controlar, reprimir. Há até quem instigue a insegurança do parceiro como forma de se mostrar sedutor, irresistível. “Quando a competitividade não é um elemento presente na vida a dois, é bem provável que não exista espaço para o ciúme, porque o casal dá atenção a outros aspectos, bem mais positivos, do relacionamento”, diz a especialista.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014



Não sei quanto a você, mas eu sinto que nasci na era das câmeras digitais. E até esqueço o tempo em que a gente comprava o filme e levava junto uma caixinha pequena contendo o flash. Que era pré histórica aquela...
E como era chique entrar numa loja e pedir um filme trinta e seis poses_ já que o mais em conta era adquirir um filminho de 12 ou vá lá, até 24 poses_ um luxo só!
Então a gente esperava acabar tudo _ com parcimônia, sem desperdício_ e ia revelar. Nossa, que expectativa pra então perceber que ficou um arraso; que pele, que olhar... ou então que faltou luz; que podia ter fechado a perna; que o fundo estava ruim; que no dente havia um feijãozinho preto.
Mas então o mundo mudou, tudo foi ficando mais rápido, fácil, dinâmico, moderno, fugaz. E no lugar daquela câmera com rolo 24 poses e flash acoplado, temos celulares que fotografam e imediatamente postam fotos cheias de filtros e efeitos nas redes sociais. Tudo muito luxuoso, prático e indolor. E não percebemos o quanto mudamos também. Porque esquecemos o tempo em que tínhamos que esperar as 36 poses serem gastas _ com dignidade e comedimento_ para depois saber se saímos bem ou não na foto. Esquecemos como tudo era mais lento, simples, arcaico e até romântico...
Então é de se esperar que a gente acredite que a vida tenha adquirido esse molejo também. E passamos a exigir da vida _ coitada!_ o swing das câmeras digitais. E começamos a cobrar do amor_ esse culpado!_ a eficácia dos flashes embutidos. E ficamos indignados com a vida e emburrados com o amor quando eles não têm essa rapidez, categoria, design e evolução. Como se tudo fosse descartável, substituível, soft e clean. Esquecemos que os tempos mudaram, mas aqui dentro continuamos precários. Muito precários.
Por dentro ainda somos vitrolas empoeiradas que precisam de corda pra agulha funcionar e tirar algum som do vinil. Somos tão precários que buscamos nos outros aquilo que falta em nós. E falta tanta coisa... E exigimos tanto.... E temos tanta pressa... Queremos ser curados de nossas incompletudes. Curados de nossas precariedades. E quanto mais precários, mais exigentes. Coisa estranha essa, não? Nada nos completa porque nem nós mesmos nos bastamos...
Daí vem o Chico e canta lindamente: "Não se afobe não, que nada é pra já... O amor não tem pressa, ele pode esperar..."
E a gente entende que é isso mesmo.
Que é preciso paciência e até mesmo um certo trabalho
De entrega e responsabilidade
Confiança e nenhuma contabilidade.
Requer tempo.
Pra construir diariamente. Com moderação e habilidade.
Perdão e maturidade.
Pés no chão e força de vontade.
E Luis Fernando Veríssimo completa: "Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa."
Deixar-se conquistar leva tempo também. Requer confiança e descontrole_ entrega, se você preferir. Exige desprendimento e nenhuma contabilidade. Pois se você vive contabilizando, comparando, enchendo de regras aquilo que nem chegou a ser uma relação, melhor desistir. Amor leva tempo e pouco entendimento pra ser construído.
Vivemos afobados, carentes de respostas, como se tudo na vida fosse assim, feito máquina digital. Esquecemos que lá no fundo, precisamos de corda tanto quanto nossas avós. Só que na época delas não tinha essa de "não gostei, vou deletar"... Era normal entender que o sentimento vinha aos poucos, pequeno, humilde; que devagar se transformava, modelando, revelando.
É claro que havia muita surpresa indesejada _ como a foto antiga, revelada uma semana depois_ em que a gente percebia que podia ter ficado de boca fechada e perna cruzada.
Mas havia muita coisa boa também_ que só aparecia depois de provada muita mesa e vivido algum chão. Aquilo que acontecia devagar, em etapas, como retrato em sépia que surge lentamente na revelação fotográfica e resiste às distrações da memória e artimanhas do tempo...
 Fabíola Simões.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

10 pequenos hábitos que ROUBAM a sua felicidade

1. Manter sua atenção mais direcionada a vida dos outros do que a sua própria vida.

Não adianta ficar satisfeito (a) com as histórias de sucesso dos outros e em como as coisas dão certo para eles se você não escreve a sua própria história. É necessário ter seus próprios sonhos e trazê-los à vida. Você tem tudo o que precisa para se tornar o que é capaz de se tornar. Mudanças incríveis acontecem quando você decide assumir o controle. Isto significa consumir menos do que vem de fora e criar mais. Significa recusar-se a deixar que outros dominem o seu pensamento e suas decisões. Significa aprender a respeitar e usar as suas próprias ideias e instintos para escrever a própria história.
Se você quer que sua história de vida tenha futuro, você tem que abrir o caminho, reduzir os prazos e não se apegar ao que te atrasa e não é importante. Se você realmente se preocupar com o que faz e trabalhar com afinco, não há quase nada que te impeça de realizar seus sonhos.

2. Passar a vida esperando o momento perfeito.

Não acredite no mito de que existe o momento perfeito para que as coisas aconteçam. Momentos não são perfeitos; eles são o que você fizer com eles. Acorde! Estes estados de perfeição são mitos. Eles não existem.
Sua capacidade de crescer e atingir seu maior potencial está diretamente relacionada à sua vontade de agir em face da imperfeição. Prospera quem aprende a lidar com as imperfeições de si e da vida sem deixar de seguir seus planos.

3. Trabalhar apenas pelo salário.

Trabalhar sem interesse é viver em uma prisão. Mesmo que você não seja super apaixonado (a) por seu trabalho, você tem que, pelo menos, ser interessado (a) por ele. Quando você cria um estilo de vida em que o seu trabalho é algo que te faz sofrer diariamente, você acaba gastando toda a sua vida desejando ser um outro alguém.
Pense nisso:
Esta é a sua vida e seu trabalho vai preencher uma grande porcentagem dela. Nem tudo se trata de dinheiro; é sobre você. Ignore a propaganda, especialmente de pessoas que dizem: “Não deixe que seu trabalho defina você.”
Reverse a mensagem inversa e medite sobre ela: “. Eu vou fazer um trabalho que me defina
Quando a essência de quem você é define pelo menos algumas parcelas do trabalho que você faz para ganhar a vida, esse trabalho lhe traz satisfação.
Resumindo: o interesse em seu trabalho lhe fornece qualidade de vida. Não se contente com um salário. Encontre um trabalho que lhe interesse.

4. Nutrir sentimentos de ódio.

Como Martin Luther King Jr. disse: “A escuridão não pode expulsar a escuridão; apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio; só o amor pode fazer isso. “Verdade seja dita, quando você elimina sentimentos de ódio, você consegue o melhor de si.
Tudo e todos que você odeia ocupam espaço permanente em sua cabeça e coração. Então, se você quer eliminar algo ou alguém de sua mente, não odeio. Em vez disso, desligue-se, siga em frente e não olhe para trás.

5. Apegar-se a preocupações e medos.

Um dia, quando você olhar para trás, você perceberá que quase todas as suas preocupações e medos nunca aconteceram simplesmente porque eles eram completamente infundados. Então por que não acordar e perceber isso agora? Partindo de hoje, quando você olha para trás, quantas oportunidades de alegria você destruiu com preocupações desnecessárias e negatividade? Embora não exista nada que você possa fazer com relação às alegrias perdidas,  há muito que você pode fazer com o que ainda está por vir.
Você descobrirá que é necessário deixar de se preocupar com algumas coisas pela simples razão de que elas são pesadas ​​demais para seu coração e alma. Não fixe algemas em seus próprios tornozelos.
Deixe de lado suas preocupações e medos, sua raiva e ciúme, sua necessidade de estar sempre certos e controlando tudo. Deixe de lado a sua pretensão e sua necessidade de ter tudo à sua maneira. Quando você começar a apreciar a vida pelo que ela é, ela se tornará maravilhosamente mais gratificante.

6. identificar-se com as dificuldades.

Um dia ruim é apenas um dia ruim. Escolha não torná-lo mais do que isso. Momentos de adversidade, inevitavelmente, afetarão as condições em que você vive e trabalha; Tome nota dos contratempos e ajuste-se a eles, mas não assuma os problemas como parte de sua identidade pesoal, tornando-os uma parte maior de sua vida.
Cada dia traz novas lições e novas possibilidades. Há sempre uma maneira de dar o próximo passo no caminho que você escolheu. Os eventos podem ser terríveis, mas você sempre tem escolha de como lidar com eles.

7. Buscar constantemente contentamentos fugazes.

Existem duas variações de contentamento na vida – os fugazes e os duradouros. O tipo fugaz é derivado de instantes de conforto material, enquanto que o tipo duradouro é alcançado através do crescimento gradual de sua mente. Num primeiro momento, pode ser difícil diferenciar um do outro, mas, com o tempo, as diferenças são óbvias e o último se mostra muito superior.
Não se engane, até mesmo os confortos físicos mais elaborados não farão você mais feliz por muito tempo.

8. Tentar fazer uma grande diferença de uma só vez.

Se você quiser fazer a diferença no mundo, comece com o mundo ao seu redor. Fazer uma grande diferença de uma só vez é geralmente impossível. No entanto, fazer uma diferença imediata em algumas vidas é perfeitamente possível e, geralmente, bastante fácil. Você apenas tem que se concentrar em uma pessoa de cada vez e começar com o mais próximo a você.
Trabalhe para fazer um monte de pequenos diferenças, e deixe que seus reflexos se espalhem naturalmente. Se você quer mudar a mente ou o humor de uma pessoa, às vezes você tem que mudar as mentes ou estados de espírito das pessoas que estão ao redor dela primeiro. Comece fazendo alguém sorrir!

9. Apegar-se a pessoas que te machucam.

Às vezes você tem que se afastar de algumas pessoas, não porque você não se importa com elas, mas porque eles te fazem mal. Quando alguém não te valoriza e te machuca repetidamente, aceite o fato de a distância pode ser o melhor remédio. Não se esforce para continuar impressionando essa pessoa. Não perca mais um segundo de seu tempo tentando provar alguma coisa para ela. Nada precisa ser comprovado. Desapegue-se dessa convivência e siga com relações que te ajudam a crescer.

10. Supervalorizar a importância da aparência.

Estar com alguém simplesmente pelo que essa pessoa aparenta por fora é como escolher o seu prato favorito com base na cor, em vez de gosto. Não faz sentido. As características que sustentam relações duradoras costumam ser invisíveis a primeira vista.
Assim como algumas pessoas gostam do cheiro de menta, enquanto outras preferem o cheiro de canela, há um efeito inegável, magnético que atrai para as qualidades de certas pessoas, lugares e coisas. É preciso estar atento (a) a muito mais do que o exterior das coisas e pessoas.
Por ANGEL CHERNOFF

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Encerrando Ciclos


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
(Nota: o texto Encerrando Ciclos não é de Fernando Pessoa ou de Paulo Coelho)
Gloria Hurtado

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

"Perceba"



Deixamos tanta coisa passar em branco nas nossas vidas, que não percebemos quantas coisas boas deixamos ir embora.
Ficamos a vida toda nos preocupando com a opinião dos outros, o que vão pensar, o que vão falar, que acabamos deixando de fazer o que queremos, o que gostamos, o que amamos e acabamos perdendo grande oportunidades.
Perdemos tantas pessoas ao longo de nossas vidas, nos afastamos, deixamos ir embora, não vamos atrás, pelo simples fato de ter orgulho demais, ou pensar no que os outros vão dizer.
Tantas vezes até deixamos de viver, de tanto que tentamos agradar os outros.
Damos muita a importância a comentários, opiniões, e esquecemos que o que realmente importa para ser feliz, é estar bem consigo mesmo.
Temos que fazer o que realmente gostamos e queremos, amar quem realmente nos ama e nos quer por perto... Ser feliz independente de qual trabalho fazemos e quais pessoas escolhemos pra passar a vida do nosso lado.
Ser feliz é estar bem consigo mesmo, é se amar independente de qualquer defeito ou erro cometido em algum momento da vida.
Ninguém é perfeito e quem mais fala dos seus erros e defeitos, é quem mais erra e tem defeitos.
"Se te julgarem, não ligue!
Se falarem mal da sua vida, ignore"
Todos nós queremos alguém para amar, não queremos ficar sozinho, na solidão, na carência, sei lá... Mas você não precisa de ninguém para ser feliz, além de si mesmo.
Perceba, faça com que aconteça.

 Wagner Pereira.

"Tem dias que ..."



Tem dias que da vontade de desistir de tudo né? Tem horas que você quer dormir e não acordar mais, tem dias que os dias não passam e tem dias que os dias não parecem ser dias.
Tudo complicado, difícil, nem você consegue se entender, mas já pensou se todos desistissem?
Não somos perfeitos, vamos errar várias vezes, vamos tentar fazer certo, mas a qualquer hora vamos errar de novo e de novo. Ninguém é perfeito, todo mundo já machucou alguém, eu, você, todos nós já fizemos algum mal, de alguma forma pra alguém.
Mas tudo é questão de tempo pra você aceitar, são fases da vida que a gente passa por coisas boas e ruins, são coisas que precisamos passar pra entender que nada é de graça, nada é fácil, mas também nada é em vão.
Hoje você sofre, amanhã você sorri, depois você chora e volta a sorrir novamente.
Tem dias que da vontade de sumir só pra ver se notam a sua presença né?
Tem dias que da vontade de sumir mesmo pra nunca mais voltar e conhecer pessoas novas, fazer uma nova vida, fazer a vida acontecer.
Você tem que sair mais, esfriar a cabeça, parar de pensar que tudo na vida é chato, parar de pensar que tudo vai dar errado.
Você tem que viver, mas não simplesmente viver por viver, você tem que fazer por você e por mais ninguém.
Mas é igual o ditado, "se conselho fosse bom não dava, vendia." E você não vai seguir o conselho de ninguém, porque é teimoso demais ou porque simplesmente aceita qualquer coisa na sua vida, pelo fato de estar triste, ou deprimido, ou chateado com algo ou alguém...
Pense em coisas boas, comece a lutar pelo que quer, não se apegue, não deixe que ninguém te derrube.
Tem gente que mexe com seu psicológico, fica com chantagens e dramas, e você sempre acha que está errado, que você faz tudo errado, mas se você parar de pensar isso e ignorar essas atitudes sua vida vai começar a andar pra frente.
Pense bem, corra atrás do que acha que vale a pena, e pare de ficar imaginando que vai dar errado, o "Não" você já tem, então o que custa tentar ir atrás do sim?
Tem dias que você tem que tomar atitude, tem dias que você tem que ser você mesmo.
Não dependa do amor dos outros para ser feliz, não dependa de pessoas, não dependa de nada, porque dependência de amor e carinho é uma droga.
Pense consigo mesmo: "Eu posso, eu consigo, eu vou atrás, eu vou conseguir, eu vou vencer."

 Wagner Pereira.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Para refletir: O movimento Slow



Vivemos sob intensa pressão. O tempo parece escapar pelos vãos dos dedos. Temos a sensação de que passa mais depressa do que antes. Não temos tempo para nada. Será que é assim mesmo ou nós estamos internamente acelerados? Podemos sobreviver de maneira saudável a esta jornada frenética?
Na Itália, nos anos 80, iniciou-se um movimento chamado Slow Food (alimentação lenta), para lutar contra a uniformização dos sabores, a má qualidade da comida, fruto da globalização e da cultura Fast Food. O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem comer e beber mais devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo, no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade.
Com o passar dos anos, o Movimento Slow estendeu-se a outras esferas, não mais apenas à alimentação. As pessoas começaram a perceber que vivemos e trabalhamos como malucos, numa busca desenfreada por resultados imediatos, o que deixa as pessoas estressadas, causa distúrbios de ansiedade, depressão e outros males.

O Movimento Slow propõe uma mudança de atitude cultural buscando uma velocidade mais natural para a vida. Não se trata de fazer tudo em um ritmo lento e deliberado, mas em fazer as coisas no ritmo certo. De acordo com seus adeptos, a vida é vivida depressa demais. É preciso encontrar um novo caminho para viver melhor.
A ideia é assumir o controle do tempo, ao invés de sermos submetidos a sua tirania. Seus seguidores defendem a priorização das atividades que resultam no desenvolvimento integral do ser humano, e que não devemos ser escravos da tecnologia, mas aproveitar o que ela nos pode oferecer de melhor.
É uma revolução cultural contra a noção de que “mais rápido é melhor”. A filosofia Slow defende que devemos aproveitar os minutos em vez de apenas contá-los. Fazer as coisas o melhor possível em vez de o mais rápido possível. Ressalta a importância da qualidade sobre a quantidade.
Este movimento está chamando a atenção até dos americanos, defensores do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já).

Mas é bom esclarecer que essa atitude “sem-pressa" não significa fazer menos, ou ter menor produtividade. Significa fazer com mais qualidade e produtividade, com maior perfeição e atenção aos detalhes. Significa menos stress e mais autorrealização, mais prazer. Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer. Uma retomada dos valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais alegre, mais leve e, portanto, mais produtivo. Um lugar onde pessoas felizes fazem com prazer o que sabem fazer de melhor.

“É inútil forçar os ritmos da vida. A arte de viver consiste em aprender a dar o devido tempo às coisas”. Carlo Petrini (um dos idealizadores do movimento)

Vamos refletir sobre o ritmo em que estamos vivendo? Na vida, assim como na música, o ritmo é fundamental.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sempre é tempo de recomeçar



Sempre é tempo de recomeçar. Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos. Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade. Não importa quem te feriu, o importante é que você ficou.

Não interessa o que te faltou, tudo pode ser conquistado. Não se ligue em quem te traiu, você foi fiel. Não se lamente por quem se foi, cada um tem seu tempo. Não reclame da dor, ela é a conselheira que nos chama de volta ao caminho. Não se espante com as pessoas, cada um carrega dentro de si, dores e marcas que alteram o seu comportamento, ora estamos felizes e transbordamos de alegria e paz, ora estamos melancólicos e só queremos ficar sozinhos.

O mundo está cheio de novas oportunidades, basta olhar para a terra depois da chuva. Veja quantas plantinhas estão surgindo, como o verde se espalha mais bonito e forte depois da tempestade. As portas se abrem para os que não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os que caíram, mas se levantam com o brilho de vitória nos olhos.

Todo o caminho tem duas mãos, uma que seguimos ainda com passos inseguros, com medo, porque não sabemos ainda o que vamos encontrar lá na frente. Na volta, mesmo derrotados, já sabemos o que tem no caminho, e quando um dia, resolvemos enfrentar os nossos medos e fazer essa viagem novamente, somos mais fortes, nossos passos são mais firmes, já sabemos onde e como chegar ao destino. O destino é a vitória, o seu destino é ser feliz, eu creio nisso, e você? Você está pronto para recomeçar?

O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.





domingo, 26 de outubro de 2014

AS BOAZINHAS QUE ME PERDOEM



Qual é o elogio que toda mulher adora receber? Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns 700: mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais. Diga que ela é uma mulher inteligente e ela irá com a sua cara. Diga que ela tem um ótimo caráter, além de um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número. Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe: ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa. Mas não pense que o jogo está ganho: manter-se no cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta. Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades, que ela é um avião no mundo dos negócios. Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical. Agora, quer ver o mundo cair? Diga que ela é muito boazinha.

Descreva aí uma mulher boazinha. Voz fina, roupas pastéis, calçados rentes ao chão. Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana. Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor. Nunca teve um chilique. Nunca colocou os pés num show de rock. É queridinha. Pequeninha. Educadinha. Enfim, uma mulher boazinha.

Fomos boazinhas por séculos. Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas. Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos. A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho. Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa. Quietinhas, mas inquietas.

Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas. Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais. Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen. Ser chamada de patricinha é ofensa mortal. Pitchulinha é coisa de retardada. Quem gosta de diminutivos, definha.

Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa. Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo. As boazinhas não têm defeitos. Não têm atitude. Conformam-se com a coadjuvância. Ph neutro. Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções, é o pior dos desaforos.

Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje. Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos. As inhas não moram mais aqui. Foram para o espaço, sozinhas.



 Martha Medeiros

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Dormência


A vida bate-me,
A vida arrasta-me, centrifuga-me, amassa-me, escama-me,
Sinto-me entorpecido, rígido, distante,
Olho para a beleza mas não a sinto,
Falam-me ao coração mas permaneço magoado,
Sensibilizam-me para a esperança, mas mantenho-me entrincheirado na decepção,
Que corpo é este que caminha anestesiado?
Que corpo é este que endureceu uma mente anteriormente á vida de vida, de emoção e paixão?
É um corpo humano,
Que se entristece, que se obscurece, se penaliza, se aprisiona,
É um corpo que se vai protegendo, que vai endurecendo, que vai querendo ficar imune à dor emocional,
Perde sensibilidade, perde humanidade,
Desliga-se dos seus sentidos, liga-se à dureza das suas experiências,
Experiências sofridas, injustas, traumáticas, punitivas,
Enrijecem o corpo, enrijecem-me,
Não sinto, as coisas passam-me ao lado, batem-me mas já não me magoam, ouço-as mas não me afligem a mente,
Deixei de ruminar nas perdas, deixei de reclamar no apontar do dedo, deixei de me importar,
Estou presente na vida, mas ausente de vida,
Que corpo é este?
Capaz de caminhar dormente, com a mente desvigorada, com o coração lascado,
É um corpo que segue as interpretações que faço, que julgo fazerem sentido,
É um corpo que se desconhece, que julga precisar de alienar-se para encaixar as agruras da vida,
É um corpo que desconhece e me leva a desconhecer as formas práticas e saudáveis de suportar a dor,
Quero conhecê-las, quero voltar a sentir, a sentir-me em pleno com a vida,
Voltar a mim,
Pouco a pouco quero recuperar a minha sensibilidade,
A sentir o calor do abraço, a dor da perda,
A dor de alguém que me foi querido e partiu,
Sinto a dor, suporto-a, ela é inversamente proporcional ao meu gostar, quanto mais sinto, mais gosto,
A dor da perda faz-me sentir o quanto eu gosto, gostei ou vou continuar a gostar,
Como é bom gostar de sentir, de ficar ligado com a vida,
Com as coisas boas, e as que provocam dor,
Voltei a sentir,
A sentir o pulsar da vida.

- Miguel Lucas 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

5 Coisas que fazem um homem cair de amores por uma mulher

AUTO ESTIMA
Uma mulher confiante, que se curte, se gosta, se diverte com seus defeitos, conhece as suas qualidades, e é mais ela… é um prato cheio! Homens se sentem extremamente atraídos por esse tipo de mulher! Elas acabam sendo uma espécie de mistério a ser revelado por ele! É o tipo de mulher que ganha a sua admiração!

DIVERTIDA
Homem cai de amores por mulheres que sabem se divertir… que conseguem enxergar o lado bom das coisas e resolve tudo com bom humor! Eles se setem bem ao lado delas, e não querem sair nunca! Apreciam o seu sorriso, a sua energia e o seu jeito leve de levar a vida, de resolver os conflitos e etc! Uma mulher fácil de conviver! Com que ele pode se divertir em todas as situações! Os homens enxergam nessas mulheres amigas, confidentes e amantes em potencial!

DESENCANADA
Homem gosta de mulher objetiva, que não se perde nos detalhes! Que sabe o que quer e faz tudo sem rodeios! Que não se perde em jargões nem esteriótipos de mulherzinha complicada que pode discutir o mesmo assunto por horas sem se cansar! Homem gosta de mulher prática, que fala pouco e diz muito!

INTELIGENTE
Homem adora exibir para os amigos uma mulher inteligente, que sabe conversar sobre tudo, que impressiona com as suas opiniões firmes! Eles se sentem orgulhosos por terem ao seu lado uma mulher inteligente… sentem como se fossem a melhor escolha do mundo, e vão adorar sair com você para todos os lugares e mostrar para todo mundo o quanto você é esclarecida!

FEMININA
Homem gosta de mulher desencanada, divertida, inteligente e feminina! Ele adora o detalhe do seu cabelo, o esmalte delicado, o batom, o vestido, a saia… homens são naturalmente atraídos pela feminilidade! Perfume, pele macia, cabelos cheirosos… tudo isso para eles é extremamente afrodisíaco! Unhas feitas, pés bonitos, mãos delicadas, cílios alongados! São coisas que ele sempre vai enxergar em você mesmo que não fale! Homens gostam de se fazer de durões, adoram sair falando por aí que não vê diferença em mulher maquiada! Mas a grande verdade é que ele notam sim… e adora! Sem exageros, é claro!

A palavra é prata, o silêncio é ouro

Quando eu era menina, minha mãe tinha aquele hábito do interior de dizer: "Moça boa não deve ser arroz doce de festa..." Era pra gente se resguardar, valorizar a imagem, não ser presença batida nos bailinhos, não ficar cansativa demais.
Mas naquele tempo o perigo era ser enjoativa só no fim de semana; hoje a coisa debandou de vez: Toda hora no instagram, todo tempo no feed de notícias, cada segundo no whatsapp. Impossível fugir, difícil não ser encontrado, improvável desintoxicar.
A vida é barulhenta. Dentro ou fora de nós, nada se aquieta. Queremos nos comunicar, exigimos respostas na velocidade de super-hiper-mega bytes, contabilizamos "notificações", desejamos ser cutucados de volta. Sem perceber, desaprendemos a silenciar. Desaprendemos a suportar a voz que cala e sofremos com a falta de respostas. Desaprendemos a ser ausência.
De vez em quando é necessário ser silêncio. Habituar-se à própria presença, inteirar-se de sua solidão.
Comunicar tudo sem dizer nada.
A gente vive certo porque errou um dia. E silencia quando entende que todas palavras foram ditas. Porque de vez em quando, aquilo que conserta é aquilo que cala ou ausenta. O nada que diz tudo.
Quando o verbo é equívoco, o silêncio é corretivo.
Mas não pode ser um silêncio forçado. Daquele tipo que quer chamar a atenção. Tá cheio disso por aí... De gente que anuncia a saída. Que exclui um amigo por desconforto consigo próprio. Que usa o silêncio como arma, a fim de manipular o outro. Não é por aí; falo de silêncio pra serenizar a alma, proteger o espírito e encontrar o caminho de volta.
Preste atenção. Se você está cheio de barulho dentro de si, se seus pensamentos já não são mais seus e sim uma mistura daquilo que ouve, engole e não digere todos os dias; se seus sentimentos estão todos embaralhados e da boca só poderia sair desespero e desesperança, se seu amor-próprio ficou tão reduzido a ponto de só falar de suas carências, se tudo o que você quer é rastejar por mais uma chance, suplicar por mais uma mudança... então cale-se. Saia de cena e espaireça um pouco.
Apenas respire...
Conte até dez, tome um café, desligue o celular, não abra o laptop.
Fácil não é. Qualquer nova escolha requer tempo para tornar-se hábito. E você precisa aprender a se resguardar.
A diminuir o foco sobre si mesmo.
Porque são tempos difíceis. Todo mundo fala, todo mundo posta, todo mundo curte. Todo mundo aparece_ de frente, de perfil, de costas, sorrindo, triste, indignado. E então você percebe que ser #todomundo não é sua praia. E sente falta do tempo em que as coisas eram mais simples.
Suportar o próprio silêncio _ quando tudo o mais já foi dito_ e sair de cena pra vida continuar, é quase como curar-se de um vício.
Mais ou menos como engolir o choro, do jeitinho que você fazia quando era pequeno e seu pai vinha com aquela: "Engole o choro!" lembra? Então você engolia e ele descia engasgado, duro dentro do peito.
O que seu pai queria é que você tivesse autocontrole, entende? E é isso que você precisa agora pra seguir em frente quando tudo o mais virou equívoco.
No fundo, no fundo, o que a gente gostaria é que nosso silêncio fosse produtivo, que gerasse bons frutos (do jeito que a gente imagina serem "bons" os frutos...). Mas e se na verdade quem deveria mudar fosse você? E se o silêncio viesse pra lhe ensinar e não "comunicar" apenas aos outros?
Então anote: Autocontrole e silêncio. E se está difícil ter autocontrole, se sua vontade é pegar o telefone agora e discar aquele número fatídico, se sua mão coça de desejo de postar um álbum de fotos no facebook ou no instagram, se as mensagens não param de chegar no celular exigindo uma resposta... apenas respire. Respire  e durma, respire e disque outro número, respire e desvie o foco.
Desaprendemos a seguir o conselho de nossas mães porque o mundo mudou. E de tanto desobedecer, nos tornamos reféns da ansiedade, do imediatismo, do "tudo ou nada", do "agora ou nunca".
E agora precisamos de um aplicativo que nos salve de nós mesmos. Ontem descobri que já existe_ chama-se "Self-control". Ideia genial, diga-se de passagem. Porque no fim das contas, autocontrole é raridade. E contar com um aplicativo que faça como seu pai, que lhe mande "engolir o choro" e o ajude a reencontrar aquele que hoje se mistura ao #todomundo, é encontrar um tesouro. Procure, baixe, aprenda, use.
Shhhhh... E Boa sorte!

 Fabíola Simões

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

"O Que é o amor?"



Talvez eu não saiba, talvez eu fale "Eu te amo" as vezes porque gosto mais da pessoa do que as outras, talvez ei queira ficar com essa pessoa e mais ninguém, talvez não seja amor, mas é um sentimento bom.
Acho que o amor não é só ficar , beijar, abraçar, fazer sexo, passear, sair, festar, se divertir, dormir juntos.
Amor talvez seja a combinação do bom e do ruim, dos momentos tristes e felizes.
Amor talvez seja aceitar as qualidades e defeito das pessoa, aceitar os dramas e os momentos carinhosos, saber ouvir e a hora de falar, brigar quando estiver errado e dar valor e apoiar quando estiver certo, sem dinheiro ou com dinheiro, desajeitado e arrumado, bonito ou feio. Amor talvez seja querer ficar com a pessoa a qualquer custo, independente das roupas que ela usa, do estilo, das musicas que ela ouve, amor é aguentar ela chata e aceitar as desculpas quando ela faz algo errado, exceto a traição, porque se tem traição não tem amor.
Todo mundo fala que beleza não importa e blá blá blá, mas no começo todo mundo se importa, não tem essa de falar, "Eu não me importo com a beleza e sim com o que você é por dentro", porque no começo sempre olhamos para esse lado, a não ser quem convive a muito tempo com a pessoa.
Não tem como amar de um dia para o outro, de uma semana para outra, isso leva tempo, mas depois que estamos com a pessoa um certo tempo, não importa se ela vai ficar feia ou bonita, se vai acordar chata ou não, se vai acordar com aquele bafo horrível ou com gosto de cereja na boca hahahaha, ou se ela vai acordar te xingando ou te bajulando, nada disso vai importar depois que você acostuma coma pessoa e passa a amar mais a cada dia.
Todo mundo já deve ter falado "Eu te amo", mas isso não significa que é amor, talvez essa pessoa só queira ficar do seu lado e ela gosta de você mais do que gosta de qualquer outra, porque amor de verdade nunca acaba, não existe traição, não deixa de existir e nem vai se desgastando.
Todo mundo já teve um "Amor" que na verdade é uma paixão, e paixão é passageira, se uma pessoa diz que não quer mais nada que o relacionamento se desgastou ou que não ama mais, ou que quer um tempo, a verdade é que essa pessoa nunca te amou.
Amor talvez seja, querer cada vez mais, ficar com saudade mesmo ficando algumas horas longe da pessoa, onde tiver amor vai ter paciência, calma, respeito, e um vai ouvir o outro, mesmo tendo brigas nunca um deixar o outro, mesmo com dificuldades os dois não deixarem a "peteca cair.
Amor é tudo isso, família, amizade, carinho, afeto, brigas e desculpas, dificuldades e vitórias.
Se alguém falar para você: " Não é você, sou eu", ou "A culpa não é sua, é minha", ou "Melhor a gente dar um tempo"... Esqueça, chute o balde, nunca existiu amor e não vai existir, isso só quer dizer que a pessoa achou que te amava e não ama, nunca amou e nunca vai amar.
Onde tem amor não tem separação, traição ou decepção.

Amor é beijar sem pensar em outras coisas, amor é brincar na chuva sem medo de pegar gripe, amor é ficar em casa vendo filme mesmo quando seus amigos te chamam pra balada, amor é aguentar a sogra chata mesmo querendo ir embora, amor é levar café da manhã na cama só para ver o sorriso no rosto dela, amar é pedir desculpas mesmo estando errado só para não ficarem de bico um para o outro, amor é fazer planos e pensar em casar, ter filhos, amor é não desistir da pessoa na primeira dificuldade.

Autor: Wagner Pereira.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Faxina



Estava precisando fazer uma faxina em mim... 
Jogar fora alguns pensamentos indesejados, 
Tirar o pó de uns sonhos, 
lavar alguns desejos que estavam enferrujando...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora ilusões, papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei...
Joguei fora a raiva e o rancor nas flores murchas
Guardadas num livro que não li.
Peguei meus sorrisos futuros e alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de uma amiga sem gratidão, lembranças de um dia triste...
Mas lá havia outras coisas... belas!!!
Uma lua cor de prata... os abraços...
aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo...
o pôr do sol... uma noite de amor .
Encantada e me distraindo, fiquei olhando aquelas lembranças.
Sentei no chão,
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima -
pois quase não as uso - e também joguei fora!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que
fazer, se as esqueço ou se vão pro lixo.
Revirei aquela gaveta onde se guarda tudo de importante: amor, alegria, sorrisos, fé…..
Como foi bom!!!
Recolhi com carinho o amor encontrado,
dobrei direitinho os desejos,
perfumei na esperança,
passei um paninho nas minhas metas
e deixei-as à mostra.
Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância;
em cima, as de minha juventude, e...
pendurado bem à minha frente,
coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...


Martha Medeiros
Viver é correr riscos. Amar é se proteger dos estilhaços.
Viver é sentir dor, desamparo, solidão, insegurança _ Desejo também.
Desejo e amor nem sempre caminham juntos. O amor nos protege do desejo.
O desejo aguça os sentidos, afasta a lucidez, desarma as defesas.
O amor consola, dá colo, protege.
O início é sempre desejo. Mas o tempo diminui o compasso, tranquiliza as batidas, protege da dor. O amor chega para acalmar a pele que transpira, o coração que acelera, a mente que inventa. De repente nos sentimos seguros de novo, em paz, em casa.
Quando amamos tudo é familiar. Reconhecemos o cheiro, a mania de encolher os ombros quando não entende alguma coisa, o gosto, o toque. Conhecemos os detalhes encobertos, as histórias que ainda comovem, a intimidade habitual. Compartilhamos memórias, sonhos, construções. Aprendemos o momento de falar, o de calar. Conhecemos o território proibido_ aquele onde só devemos pisar com pantufas de algodão_ , ficamos experts em matéria de afinidades.
O amor traz segurança.
A segurança trai o desejo.
O desejo é companheiro da dúvida, do não saber, do querer o que não se tem.
O desejo é inseguro, vasculha emails em busca de provas, fica na extensão, abre agendas, bolsas e celulares em busca de pistas. O desejo desconfia, arde em ciúmes, briga com o bom senso, rompe com a razão.
O casamento nos protege do desejo, traz de volta a lucidez, reconhece o que é eterno.
Mas viver um casamento sem desejo é como crème brûlée que esqueceu de ser flambado: doce e desbotado, calmante e pouco excitante, nutritivo e pouco atraente, leve e nada tentador. Não acontece de fato, desfalece sem fazer barulho, acomoda-se com consentimento silencioso, renuncia a si mesmo, renega sua origem, denuncia a ausência, resigna-se com o remediado, morre sem esperança.
O segredo está no mistério. Não precisa causar dúvidas, estranhamentos, conspirações... Uma pontinha de enigma basta. Deixa uma fagulha de desconhecimento que atormenta, aguça os sentidos. Como fogo que consome o pavio na última esperança de voltar a ser fogueira, a dúvida tem que permanecer, a intimidade tem que revelar sem escancarar, o olhar tem que permitir indagações.
Casamento não pode ser sinônimo de ócio, preguiça, conformidade. O amor se acomoda no que é seguro, mas a vida é dinâmica, incessante, fugaz. O amor acomodado sobrevive na rotina e o desejo corre riscos. Corre o risco de se sentir vivo fora dali, de ser mais tragédia e menos drama, de ser mais discussão e menos entendimento, de ser mais carne e menos pijama de flanela.
Um casamento precisa mais do que o amor companheiro que acalma, compreende, dá colo, carinho e proteção. É preciso conhecer e desconhecer, reconhecer e assustar-se com a novidade que chega sem avisar, compreender e indignar-se com o que não percebeu.
Renovar os votos é tentar ser menos conhecido, é se fazer diferente para atiçar a dúvida, é discutir para provocar mais amor, é descobrir-se você mesmo quando os dois já se tornaram um, é ir embora para depois voltar, é gritar para tentar recomeçar, é ser menos compassivo e mais passional, é criar momentos de intimidade consigo mesmo longe do outro, apaixonar-se por um hobby, afastar-se para a falta ser sentida.
Renovar os votos é entender que nada é definitivo e ninguém é totalmente decifrável.
Mesmo o casal de velhinhos que encontrou a transformação do amor em ternura, sabe que o amor é parceiro da felicidade, mas o desejo é o fogo do maçarico que flamba a vida...
Fabíola Simões

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

"Amigos, colegas ou conhecidos?"
Sempre tem aquela pessoa especial que você se apega, conta os segredos, chora, desabafa, abraça, ama, briga, sorri, se desentende, mas no final da tudo certo e vocês se entendem. (AMIGO)
Tem também aquela que você conversa, sai junto, vai pra balada, vê de vez em quando, empresta dinheiro, quando ele precisa, você está ali, mas quando é você que precisa, a pessoa some. (COLEGA)
E tem também aquela que você só cumprimenta na rua, te da oi, você nunca conta com ela e ela nunca conta com você. (CONHECIDO)
Mas você só vai saber qual é qual na hora que você mais precisar, porque quando você está bem, tem dinheiro, vive se divertindo, é tudo uma maravilha, você acha que todos são seus amigos, mas na verdade o interesse é bem maior do que você pensa.
Aquela pior pessoa que você acha que é só seu conhecido pode ser a que mais vai te ajudar e se tornar seu amigo um dia , e talvez aquela que você acha que é mais teu amigo, te deixa pior, te abandona, não liga para seus sentimentos.Os colegas sempre serão colegas, só vão estar com você na hora que você estiver bem ou na hora que eles precisar.
A pergunta é: Você sabe quem é seu amigo de verdade?
Nunca subestime ninguém, a pessoa que você menos imagina, pode ser a pessoa que um dia vai fazer diferença na sua vida, que vai estar com você todos os momentos, te apoiar, te dar atenção, te ouvir quando você precisar desabafar, as vezes vai deixar de fazer as coisas dela só para te dar atenção.
Mas você tem que ser o "Amigo" também, não adianta você querer o amigo e na hora que alguém precisar, você virar as costas ou ignorar só porque está bem.
Tudo que você faz de bem, volta em dobro para você, e vai voltar na hora que você mais precise.
Todos nós precisamos de um amigo, mas não precisamos ficar implorando atenção, é melhor ficar sozinho do que com alguém que te maltrata, te ignora, e quando você está bem está atrás de você, te trata bem, fala que te ama e mil coisas de amor.
E a amizade entre um homem e uma mulher, será que existe ou sempre tem algum interesse?
As mulheres geralmente são mais maduras e acreditam nisso, mas os homens, nem todos, é raro encontrar a amizade verdadeira entre um homem e uma mulher, e se você um dia encontrar, cuide.
Uma grande amizade, também pode virar amor. Quando você está carente você se envolve, se entrega, ama rapidamente, se apega em outras pessoas e com isso só sofre, pode ser não imediatamente, mas depois pode ser pior.
Quando você estiver sozinho, procure um amigo de verdade, não uma amizade colorida, ou alguém que só te de carinho, mas tenha segundas intenções, além de se machucar, pode acabar se machucando.
Seja o amigo que você quer, seja a pessoa que você é, não mude por ninguém a não ser você mesmo, não sofra por ninguém, não procure amor onde não existe e não seja tão bobo a ponto de acreditar que todos são seus amigos.
Ninguém pede para sofrer, mas podemos evitar isso não se apegando e acreditando em qualquer "Eu Te Amo".
Não crie expectativas, desconfie de tudo e de todos, não se deixe levar por um sorriso qualquer ou um beijo trocado, nem tudo que vai volta, e uma amizade acabada nunca vai voltar a ser a mesma.
Seja com os outros a pessoa que você quer que seja com você, mas nunca deixe de ser você mesmo.
"A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas."
Autor: Wagner Pereira.

Aguá: a crônica da falta de bom senso

Os problemas de abastecimento são reflexos do mau uso e desperdícios generalizados




Um calor acima do previsto e chuvas que não caem como em anos anteriores. Além disso, um consumo em alta e os reservatórios em baixa atingindo marcas históricas negativas. Todos esses fatores somados resultam na séria e concreta ameaça de racionamento de água na região Sudeste, a mais populosa do país.
É claro que esse estado de coisas deve ser considerado atípico, mas diante da crise anunciada e um iminente “apagão” no fornecimento desse líquido precioso, lá vamos nós caçar os culpados da hora!!
A mídia responsabiliza governos pela ausência de investimentos no setor. Os partidos pró e contra defendem ou atacam conforme a conveniência e a população reclama de todos afirmando que pagam suas contas em dia e, portanto, não aceitam abrir mão do direito de ter água nas torneiras e chuveiros sempre que quiserem fazer uso dela.
Afinal, foi o fenômeno climático, como consequência do aquecimento global, o maior responsável pelas altas temperaturas e pela ausência de chuvas?
Em parte podemos até afirmar que sim. Mas depender totalmente dos ciclos de chuva do bom comportamento climático, apenas revela um despreparo muito grande e que deve realmente assustar a todos nós.
Então, a quem cabe a maior responsabilidade? Acredito que seja da visão limítrofe generalizada que ainda é capaz de dar pouca importância a esse insumo fundamental para a vida de todos.
Façamos um exercício bastante simples. Imagine a falta de muitos serviços que temos à disposição dentro das nossas casas. Pense que durante um período você ficará totalmente sem energia elétrica, sem telefone ou mesmo sem dispor da internet e da televisão a cabo. Muito ruim sem dúvida e que podem trazer prejuízos diversos. Agora reflita sobre a total ausência de água. Sem entrar na individualização dos problemas acarretados por cada um desses serviços, o que naturalmente o obrigaria a sair de casa para buscar uma solução é exatamente a água. Ela não é apenas vital para o nosso dia a dia, pessoal ou profissionalmente como tantos outros, é basicamente uma questão de sobrevivência.
Agora, com raras exceções, o mais essencial é, invariavelmente, o mais barato de todos. É ao final das contas uma impressionante inversão de valores, o que é mais importante custa menos que o supérfluo... e vice-versa. Nessa hora prevalece a lógica do famigerado mercado tão pouco afeito a enxergar além do curto prazo.
Esse olhar distorcido é o primeiro responsável pela nossa crise de abastecimento de água. Depois dele tudo vai se complicando numa espiral de problemas sobrepostos.
Cidadania também em falta
Senão, vejamos. Recentemente o escritor Ignácio de Loyola Brandão publicou em sua coluna no jornal O Estado de São Paulo diversos diálogos mantidos por ele com pessoas que faziam uso da água da pior maneira possível. Estavam elas a varrer calçadas com a mangueira ou a lavar carros pouco preocupadas com o desperdício de litros e litros de água tratada. Ao questionar esses indivíduos, as respostas dadas ao conhecido escritor foram, invariavelmente, semelhantes, indo de um simples: “cuide de sua vida” a um “pago a água e gasto quanto quiser”.
Atitudes típicas de um individualismo contemporâneo e nefasto. Essas pessoas agem como se não houvesse interesses coletivos que estão acima dos seus de gastar água como bem entendessem. Temos direito a água, certamente. Mas também temos o dever de fazer uso racional dela. Acima de tudo, a água deve ser percebida como bem comum.
Então as famílias são as grandes responsáveis pelos nossos problemas de abastecimento? Calma aí, não foi isso que eu disse. Existem ainda outros atores nessa equação.
As enormes perdas do sistema
Segundo a ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) as companhias de abastecimento de água no Brasil são responsáveis por uma perda média que chega a absurdos 40%. Mas existem empresas de saneamento que perdem até 60%. Um volume de água impressionante que é desperdiçado e que contribui fortemente para a atual situação.
E esse desperdício reverte em um círculo vicioso e pernicioso. Quanto mais se perde água, menos a empresa responsável pelo abastecimento será capaz de investir recursos para melhorar o sistema e trabalhar para a redução dessas mesmas perdas. Ainda, de acordo com a ABES, são diversas as razões para a manutenção desse cenário, entre elas, podemos destacar a falta de quadro de profissionais capacitados; escassez de equipamentos, a baixa capacidade de financiamento como já citado e por fim, a ausência de uma coordenação geral redundando em uma gestão ineficiente do sistema.
Então, leitor você poderá raciocinar, aí estão as grandes responsáveis, ou seja, as companhias estaduais de abastecimento de água. Aí serei obrigado a pedir um pouco mais de paciência para suas conclusões definitivas.
Governos e suas campanhas oficiais
A crise tomou tal proporção que, em São Paulo, o Sistema Cantareira, um dos principais responsáveis pelo abastecimento dos cerca de 20 milhões de habitantes da região metropolitana atingiu a marca histórica de 18,8% no nível de sua represa. Diante desse fato, o governo do estado, por meio da Sabesp, a companhia de abastecimento paulista decidiu por uma medida a altura do momento (estou sendo irônico). Uma campanha em forma de súplica pedindo às pessoas que economizem água em troca de uma redução de 30% na conta mensal.
O tom dado por essa campanha seria, mal comparando, o mesmo que premiar a honestidade ao invés de punir severamente os desonestos. Essa comunicação perde a oportunidade de ir além, chamar à responsabilidade o conjunto da sociedade, conscientizar sobre ações efetivas de bom uso da água e ao mesmo tempo aqueles que mantiverem hábitos contrários aos da maioria da população, deveriam receber severas multas. Também não precisaríamos chegar ao momento atual para a realização de campanhas visando à economia de água. Elas deveriam ser permanentes e cotidianas, até que um novo comportamento, simplesmente, as tornasse desnecessárias.
O governo de São Paulo erra ao criar uma campanha mais preocupada em não desagradar, de olho que está no ano eleitoral. O medo da crítica é maior do que a busca por uma solução. Se é assim que o cidadão/eleitor enxerga, portanto, a responsabilidade até pela campanha pouco incisiva também pode ser dividida com ele pois é, exatamente essa postura de não aceitar restrições impostas pelo setor público ao “sagrado direito de fazer o que bem entender”, que contribui para a omissão do governo diante de ações urgentes a serem tomadas que precisam, sim ser compartilhadas com a sociedade.
A iniciativa privada, indústrias, o agronegócio, enfim, o setor produtivo, tem na água um dos insumos imprescindíveis para a existência de seus negócios. Algumas empresas têm feito esforços na reutilização da água, na redução do consumo e no tratamento, mas também existem muitas delas que pouco fazem nesse sentido e precisam com urgência rever suas estratégias, pois tudo faz crer que serão muito cobradas no futuro por sua falta de ação no presente.
Em resumo, caro leitor, o que quero dizer é que somos, com medidas e pesos diferentes, corresponsáveis pelos avanços, retrocessos e pela atual falta de água. Como disse lá no começo desse artigo, um novo olhar, uma nova reflexão sobre a verdadeira relevância das coisas e um compromisso compartilhado precisará ser assumido por todos os setores da sociedade.
Hoje o problema é a água, amanhã será a energia, assim como a questão dos resíduos, poluição, mobilidade urbana, etc, etc, etc. estão todos colocados e já batem à nossa porta. Para vivermos de maneira mais sustentável, justa e equilibrada, não se deve esperar milagres, mas a participação de todos. Cuide da água, assim como de tudo que você considera importante.