terça-feira, 25 de abril de 2017

Rompendo o Status Quo (Inércia emocional)


É uma Lei Física universal.
Iniciar um movimento é sempre mais difícil do que mantê-lo.
Mantê-lo é sempre mais fácil do que Pará-lo.
Não estou falando da inércia, apesar de que ela está presente nesse contexto.
Estou falando de como é, por exemplo, muito mais difícil fazer uma locomotiva iniciar seu movimento do que mantê-lo de como é difícil iniciar uma reação nuclear e, no entanto, pará-la é mil vezes mais difícil...
Você vai concordar comigo...
Sair da cama, num dia frio é praticamente impossível sem aqueles 5 minutinhos... Esse sim é um movimento difícil de iniciar.
Em uma organização, uma família ou até mesmo o indivíduo, nós nunca estamos parados.
Nós estamos sempre indo para alguma direção, seguindo alguma tendência, enfim, “estamos na inércia”.
Eu chamo isso de Inércia Emocional.
(Newton deve ter se contorcido no caixão agora)
Mudar essa direção, caso seja essa a vontade, é sempre muito difícil, mesmo quando necessária.
Pegue o exemplo da locomotiva, e coloque-o em alguma área da sua vida pessoal, por exemplo...
Imagine a Locomotiva como uma faculdade, um curso de idiomas ou, o melhor exemplo de todos, uma academia.
Você pode não estar satisfeito com o seu corpo, e principalmente, com a tendência que ele está seguindo, e desejar mudar essa direção.
Acontece que mudar essa direção exige mudar sua forma de pensar, mudar sua forma de agir, mudar os velhos hábitos.
Exige acordar mais cedo, ou perder a novela das 20:00h.
Exige uma alimentação mais regrada com muitas privações.
Exige lidar com a vergonha de ser um iniciante e expor suas dificuldades.
Exige exposição. Exige várias séries de repetições entediantes.
A lista de exigências não pára! E como prêmio para alegrar seu dia seguinte??
Um monte de dores por todo o corpo.
É óbvio que o primeiro pensamento que vem à sua cabeça é de desistir.
Você começa a encontrar boas desculpas dentro de você mesmo para justificar uma desistência. Começa um processo para se auto-boicotar...
É triste, mas somos nossos maiores vilões!
Desistir é sempre a opção mais fácil no começo. Veja bem, NO COMEÇO!
Porque assim como a locomotiva uma vez iniciado seu movimento é muito difícil de frear.
Conheço muitas pessoas que começaram a correr para se exercitar, às vezes acordando 5:00h ou 6:00h se esforçando muito no começo, e hoje não conseguem mais parar ou se imaginar sem o exercício.
Profissionalmente, essa lei é fundamental.
Colocar seus projetos em prática e alimentá-los até o ponto que eles andem sozinhos e com mais facilidade, é 50% do caminho andado.
Uma vez iniciado o movimento, seu único trabalho é aproveitar os resultados.
(pense num surfista que faz um esforço enorme até entrar na onda, depois ele só aproveita)
Quando a nova forma de pensar, os novos hábitos já estiverem incorporados em você, você não sofrerá mais com a mudança.
E isso é recompensador.
É um ótimo indicador de que você se tornou uma nova pessoa.
Pense nisso.
Sabe, você já está em diversas tendências na sua vida, em todos os campos.
No amor, no familiar, no pessoal, no social, no profissional, no financeiro, no lazer.
Você já está numa tendência e é hora de mudar? Então mude! Saia da inércia.
Primeiro aviso: não será fácil, portanto não conte com isso.
Segundo aviso: valerá a pena.
Eu só tenho a certeza de uma coisa: Quem desiste nunca chega lá!
Força! Persista!
Mario Meireles



domingo, 23 de abril de 2017

A MALEDICÊNCIA E SEUS MALES


Por Vanessa Lemos - Cronista
Falar é uma dádiva, um meio de expressão, uma forma de comunicação, uma ferramenta de transformação de ideias, emissão de opiniões, de informação.
Um poeta exprime sentimentos ao falar, um ator interpreta papéis, um cantor transborda música, um locutor transfere sensações e momentos, o palhaço faz rir, o orador encanta, o político convence, o professor projeta conhecimento, as pessoas se comunicam e o povo, o povo fala.
O complexo e incomparável ato de proferir palavras e formar frases conexas, ou não, deveria ser melhor utilizado, a meu ver.
“Você viu a roupa de fulano?”
“Olha como cicrana engordou!”
“Ouvi beltrano falando mal de você!”
Considero fútil toda e qualquer conversa que vise julgar ou subjugar terceiros. Penso que cada um tem um histórico social, familiar, financeiro, econômico, amoroso etc. que direciona atitudes e comportamentos e justifica decisões e personalidade e, inclusive, momentos. Vivemos num país que prega a cultura da meritocracia, onde mérito perde o conceito de merecimento e se transforma em uma espécie de seleção natural às avessas.
Num mundo que sobrevive a base de padrões pré-estabelecidos e tudo que não se encaixa fica à margem, é de se esperar que o povo fale mal.
No entanto, creio que a verdadeira razão da maledicência não é exatamente o que foge à regra, mas está diretamente ligada à autoestima, ou falta dela. Pessoas bem resolvidas não falam mal de ninguém. Não perdem tempo criticando, apontando o dedo, especulando ou olhando para a grama alheia.
Falar mal é, como dizem, “coisa de quem não tem o que fazer”. Prefiro definir como “coisa de quem não tem o que ser”, isso mesmo, o que ser. Aquele que não sabe quem é, não se descobriu ainda, não se conhece o suficiente para se gostar ou se bastar, aquele que olha no espelho e não gosta do que vê, que se julga inferior ou ainda não amadureceu o suficiente para conceber quem é.
Ou alguém que está num momento da vida onde todas essas sensações florescem, não é necessariamente apenas falar mal, mas desabafar. Algumas pessoas encontram-se em um estado de estresse ou descontrole emocional causados por razões alheias e isso faz com que adotem comportamentos que, habitualmente, não teriam. E a válvula de escape é o mexerico, diminuir o outro o faz parecer um pouco maior e alivia temporariamente sua angústia ou dor.
Inveja, despeito, dor de cotovelo, rivalidade feminina, disputa de macho alfa, ciúme, todos são sentimentos que só se manifestam quando há comparação. Por mais inocente que pareça olhar o outro e imaginar se este é melhor ou pior, procurar defeitos que o façam parecer “menos melhor” e você se sinta “menos pior”, é o que traz à tona a necessidade de maldizer.
É, também, comumente utilizado como desabafo, segundo a ciência, como forma de colocar para fora algo que está lhe incomodando e que, nem sempre, tem a ver com o outro.
Entretanto, pode estar ligado à inveja de algo que acredita que deveria ter sido seu ou à inércia a que você mesmo se submeteu e não consegue sair ou, até mesmo, à projeção de si mesmo, dos defeitos os quais tenta esconder e abomina tanto, que não consegue admitir e os aponta no outro. Vez ou outra, é somente algo que realmente te incomoda e a sinceridade não seria exatamente elegante, então a detração é a melhor saída.
Enquanto desabafo, é extremamente útil para desintoxicar a alma, porém é preciso saber onde e para quem se fala, se dito para alguém de confiança ou que te conheça o suficiente para não fazer julgamentos ou disseminar o dito, é legal e até necessário, pois atua como um bálsamo, do contrário, é melhor guardar para si e rever suas prioridades e definições.
Quando se deixa de olhar para o lado e passa a observar sem se projetar, percebe-se que o outro está apenas vivendo a vida dele da melhor maneira que consegue e ninguém possui conhecimento o bastante para julgar ou condenar quem quer que seja. O povo tem o direito de falar, a voz do povo tem força e precisa ser ouvida, mas se for para falar, que fale bem. Se a grama do vizinho é mais verde, significa que você está olhando demais para a grama alheia e deixando de molhar a sua.




sexta-feira, 21 de abril de 2017

A ERA DAS BOLHAS

Não é preciso muita coisa, basta um assunto um pouco mais polêmico e a histeria coletiva se instaura. Insultos, xingamentos, farpas são trocados em algo que deveria ser um diálogo, a troca de ideias, de argumentações, de vivências, acerca de alguma coisa.
E nesse processo de ruptura cognitiva e comunicativa, há a formação das bolhas. Isoladas, sozinhas, e extremamente sensíveis ao toque do outro, acima de tudo, se este outro pensa diferente.
Contemporaneamente, com o desenvolvimento das tecnologias da informação e, consequentemente, o aperfeiçoamento da internet e suas redes sociais, cada indivíduo, isoladamente, passou a adquirir um porta-voz, um espaço em que pode dizer tudo que pensa sobre qualquer coisa. É como se existissem especialistas para tudo, embora o mundo ande mais sem respostas do que nunca.
Evidentemente, a possibilidade de possuir um espaço autonomamente para discorrer sobre o que se pensa é algo extremamente maravilhoso para a comunicação. No entanto, para que esta ocorra, faz-se necessário a presença de um interlocutor. Ou seja, para todo aquele que fala, é preciso que exista alguém que escute. Sem esse processo não há o estabelecimento de um canal comunicativo, e sim, de um espelho que apenas reflete o que eu mesmo falo.
Do mesmo modo que acreditar que a comunicação se baseia somente em aceitações, likes e corações é ingenuidade ou falta de entendimento de como funciona verdadeiramente uma rede social.
Nesse sistema, têm-se pessoas sedentas por falar, mas jamais desejosas por ouvir, implicando, por conseguinte, a dificuldade da comunicação, embora, paradoxalmente, se viva em um mundo cercado de cabos e fios. Esse problema do ouvir já era anunciado por Rubem Alves, que certa feita disse:
“Sempre vejo anunciando cursos de oratória. Nunca vi curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir.”
Desse modo, toda vez que alguém discorda de um argumento dado, ao invés de haver uma análise racional acerca do que foi dito e, por conseguinte, a construção de um contra-argumento, buscando enxergar a problemática em um panorama mais amplo; ocorre o lançamento de palavras que destroem a possibilidade da formação de um diálogo e, consequentemente, um debate no plano das ideias, de forma racional, humana e respeitosa.
Há, assim, o fortalecimento das bolhas e da perda da função da linguagem, que é reduzida constantemente a um patamar de animalidade. Os sujeitos fechados em si mesmos, não conseguem enxergar o que os cerca, vivendo como ilhas afetivas, isoladas de todo e qualquer pensamento estranho. Vivendo como “medianeiras”, paredes sem janela, vida sem abertura para o novo.
“As pessoas, as cidades, o mundo está cheio de gente fechada, não só pela arquitetura, mas pessoas fechadas em si, em sua solidão, em seu mundo. Pessoas que foram “construídas” como medianeiras, paredes sem janela, vida sem abertura para o novo.”
Contudo, sendo a comunicação de vital importância para o desenvolvimento humano do indivíduo, o que podemos esperar de uma sociedade que vai na contramão da comunicabilidade?
Talvez a resposta esteja no crescimento das intolerâncias, dos preconceitos, dos extremismos, dos fundamentalismos, demonstrando mais uma vez a paradoxalidade dos nossos tempos, bem como, a urgente necessidade de revisitar o nosso ser, buscando compreender que existimos enquanto seres sociais e, portanto, precisamos estar abertos ao novo, já que janelas fechadas tornam o ambiente completamente sufocante e irrespirável. O que só pode levar a autodestruição, porque sem ar puro, nem mesmo as bolhas conseguem se manter cheias.

O Novo Testamento, a Igreja e o cristianismo, foram todos criação de Arrius Calpurnius Piso que foi de uma família de romanos aristocrata. O Novo Testamento e todos os personagens contidos nele – Jesus, todos os Josés, todas as Marias, todos os discípulos, apóstolos, Paulo e João Batista – são todos ficção - caracteres.
Fanáticos, por exemplo, religiosos da Judéia estavam causando insurreições contra os governantes de Herodes da Judéia. Os “Piso” desejavam reforçar o controle sobre os hebreus. Procuraram uma solução e encontraram nos livros sagrados dos hebreus, que eram a base tanto para a rápida disseminação da religião como para a fanática recusa em serem governados por fantoches de Roma. Os “Piso”escarneciam, mas maravilharam-se com a crença judaica nos seus livros sagrados. Portanto, eles chegaram à conclusão de que um novo livro “judeu” seria o método ideal para pacificar os hebreus e fortalecer o controle daquele lugar ainda sob as asas de Roma.
Aproximadamente no ano 60 EC. Lucius Calpurnius Piso escreveu “Ur Marcus”: a primeira versão do o Evangelho de Marcos. Nero era opositor aos planos da família Piso. O resultado foi o assassinato de Nero pelos membros da família “Piso”, detalhado pelo historiador Tácito.
Abelard Reuchlin escreveu “The True of Authorship of The New Testament” e encontrou a chave para desvendar apenas que os autores eram reais, e que os autores se encontravam na família romana chamada “Piso”, que faziam parte da dinastia Piso/Flaviano . Esse livro é na verdade um livreto que saiu em 1979.De acordo com Reuchlin, a velha família aristocrata romana “Calpurnius Piso” conspirou para o controle político e espiritual do Império Romano através da criação a partir do zero de uma nova religião baseada na Torah judaica para combater a popularidade do judaísmo e do poder político, sendo dado no momento (no primeiro século ), os judeus foram responsáveis por 10 % da população do império. Para fazer isso, ela teria lidado com o historiador Flavio Josefo, que Reuchlin acredita que seu nome verdadeiro era “Arius Calpurnius Piso”. Escritos produzidos pela família “Piso” foram codificados por um simbolismo oculto, como o peixe, porque o nome “Piso” a ele remete. Outros documentos foram criados a partir do zero, como alguns escritos do filósofo Sêneca ou historiadores Plínio e Tácito”.
Uma Breve Sinopse dos “Piso”. Temos com base em documentos reais escritos por autores que viveram durante o período de 100 AEC a 150 EC. O original versão King James da Bíblia é usado para todas as citações em Inglês, pois foi a primeira tradução conhecida . Versões posteriores contêm interpretações cristãs que não são traduções literais das línguas originais de autoria . A Vulgata latina usada pela Igreja Católica Romana é usada para todas as citações em latim. As obras de Suetônio, Plínio, Tácito e Flávio Josefo são citados e referenciados a partir de traduções em inglês comumente aceitos. É importante notar que os documentos originais existem para a maior parte da corroboração e as traduções são independentes de qualquer trabalho feito aqui. Em outras palavras, conhecidos. Uma coisa que vem de fora desta pesquisa é que as interpretações "místicas" supersticiosas são dadas explicações racionais. Você vai ver como isso é explicado por saber quem escreveu o Novo Testamento, e a figura central do Novo Testamento realmente. O Novo Testamento contém referências a muitas pessoas históricas. Júlio César parece ser um jogador-chave. O imperador romano Titus Flavius Vespasiani também está representado e de fato as façanhas de Tito como descrito por eventos espelhos de Flavius Josephus na vida (fictícia) de Jesus como retratado no Novo Testamento.
Os “Piso” dependiam de escravos, assim como quase todos os aristocratas romanos e quando César foi assassinado três anos depois, em 44 EC, o pai Lucius Piso leu o testamento de César para o povo de Roma, no mesmo dia, enquanto o corpo ainda estava quente. Este "Antigo Testamento" deu a maior parte da terra de César e a enorme fortuna para os cidadãos de Roma, que seria dividida em partes iguais. O saldo substancial foi para o filho de César Otaviano. A família Piso, seus sogros, herdou apenas a parte dada a eles como cidadãos. Os “Piso” tinham muitas razões para odiar Júlio César. Ele tinha feito a guerra contra sua pátria. Ele tinha traído sua esposa Calpurnia, que era um “Piso”, com outro parente “Piso”: Cleópatra. A família Piso foram parte da realeza romana e sessenta por cento das pessoas no Império Romano eram escravos. Assim, em 66 EC, um Piso/Flaviano chamado Vespasiano, imperador romano, travou uma guerra contra a JudéiaEle derrubou o templo em Jerusalém, com a ajuda de um parente “Piso” chamado Titus Flavius no ano 70 EC, assim como César havia demolido o templo de Zela . Para comemorar sua vitória e para criar uma religião para manter os escravos humildes, ele e sua família foram os autores do Novo Testamento de forma inteligente inventaram um Jesus Cristo, que iria substituir César como o chefe do que viria a se tornar a nova religião do estado de Roma: o “cristianismo”. Então, temos o evangelho de Marcos que foi escrito numa forma de protótipo antes de ser transformado para a forma que nós temos hoje. A antiga versão foi chamada de ‘Ur Marcos’ e é também conhecida ou chamada de ‘Q’ (for ‘Quelle’, que é um nome alemão para a ‘fonte’). Nossas mais recentes descobertas sobre a primeira versão de Marcos mostram que este evangelho foi escrito no tempo de Cláudio César, pelo avô de Arrius Piso. Era, aparentemente, apenas um esboço, provavelmente, não dá um nome para o ‘messias’, o que parece ter sido feito mais tarde pela pessoa que realmente inseriu “Jesus” nos Evangelhos - Arrius Piso. A versão com a qual estamos familiarizados foi escrita por volta do ano 73 EC. por Arrius Calpurnius Piso. Arrius Piso era romano pelo lado de seu pai, e um descendente do rei Herodes, pelo lado de sua mãe e, portanto, ele sabia muito bem sobre a religião judaica. Ele também era um parente próximo de Flávios e, mesmo que secretamente, ele pode herdar e usar o nome Flaviano por descendência de sua mãe por parte deles. Ele construiu a história recebendo isto do imperador Vespasiano (em sua outra identidade como Flavius Josephus). O livro de Mateus também, teve como autor Arrius Calpurnius Piso e foi escrito aproximadamente no ano 75 EC.O livro de Lucas foi escrito em 85-90 EC. por Arrius C. Piso e Plinio o Jovem. O quarto evangelho, ou Evangelho de João foi escrito por Justus Calpurnius Piso, um filho de Arrius C. Piso. O filho era muito mais parecido com o pai no seu ódio pela humanidade. Este evangelho foi escrito cerca de 105EC. O livro de Atos dos Apóstolos foi escrito por Arrius Piso e seu filho Justus, com alguma ajuda de Plínio, o Jovem cerca de 96-100 EC. A propósito, há uma parte de Atos que está faltando na maioria das traduções/interpretações em inglês, o capítulo 29, que tem 10 versos. A epístola aos Romanos foi escrita por um outro filho de Arrius Piso (Proculus Piso) e Claudia Phoebe por volta do ano 100. Claudia Phoebe é conhecida na história como a esposa do imperador Trajano (como Pompéia Plotina). Ela escreveu os últimos versos desta epístola, e muitas cópias do Novo Testamento em Inglês foram deixadas de fora, porque essa parte foi escrita por uma mulher. Isso é óbvio, e ela ainda dá o seu nome como “Phoebe”. Você pode perceber quando o autor homem sai de cena e a autora começa porque o autor homem “assina” com “Amém”. Ela escreveu os últimos versos (25-27) de Romanos, capítulo 16. CORÍNTIOS, GÁLATA, E EFÉSIOS foram inteiramente escrito entre 100-103 EC por Plinio o Jovem. CORÍNTIOS E FILIPENSES foram escritos por Justus C. Piso entre 103-105 EC. COLOSSENSES foi escrito por Justus Piso e o filho dele Julianus (Julianus era o pai do imperador Marcus Aurelius, mas ele só aparece na história usando o seu outro nome ‘Verus’). TIMÓTEO foi escrito por Plinio o Jovem a cerca de 105EC. TIMÓTEO foi escrito por Justus C. Piso (também conhecido na história por outros nomes), 107 EC. TESSALONICENSES 1 e 2 foram escritos por Justus C. Piso e seu filho Julianus com alguma ajuda do seu sobrinho Silanus entre os anos de 105-110 EC. TITO foi escrito por Plinio o Jovem cerca de 103-105 EC. FILEMOM foi escrito por Justus C. Piso e seu filho Julianus. TIAGO foi escrito por Justus C. Piso aproximadamente 110 EC. PEDRO 1 E 2:foram escritos por Proculus Piso entre 110-115 EC. JOÃO 1, 2 e 3 foram escritos por Julius Calpurnius Piso (outro filho de Arrius Calpurnius Piso), entre 110-115 EC. JUDAS foi escrito por Julius C. Piso também, entre os anos de 110-115 EC. O APOCALÍPSE DE JOÃO foi escrito por Julius Calpurnius Piso, que deve ter sido o filho de outro Julius Calpurnius Piso (alguém que teve o mesmo nome), e isto foi escrito em aproximadamente 137 da nossa Era. Este não era livro do Novo Testamento e foi escrito justamente como o fim da estória. HEBREWS foi escrito por um neto de Arrius Piso chamado Flavius Arrianus cerca de 140 EC. Flavius Arrianus era o verdadeiro nome do historiador que escreveu isto como “Appian‘. Essa pessoa era o meio-irmão do imperador Antonino Pio. Antonino Pio, que por sinal, também escreveu a história sob o nome de Suetônio. Flavius Arrianus também escreveu outras obras, mais notavelmente, ele escreveu sob o nome de ‘Ptolomeu‘.
Em “Dio’s Rome”, Volume V, Books 61-76 é contado em detalhes toda a história da vida de Nero. Sendo assim a composição “Jesus” foi inventada pela família romana “Piso”. Nero foi contra a invencão dos “Piso” e mataram Nero. Inventaram que Nero perseguiu os cristãos e Constantino, sendo que mais tarde fez-se valer os planos maldosos e mentirosos da família “Piso”.
Arrius Calpurnius Piso escreveu, em sequência, o seguinte: Evangelho de Mateus (70-75 da nossa Era), Evangelho de Marcos (75-80 da nossa Era) e o Evangelho de Lucas (85-90 da nossa Era, com a ajuda de Plinio o Jovem). Na história do evangelho ele inseriu a ele mesmo para desempenhar o papel não só de Jesus, mas de todos os Josés. Ele particularmente gostou de assumir a identidade de José. Desejando criar um Herói judeu, um salvador, em forma de ficção, ele (e seu pai antes dele), assumiram secretamente a identidade de um segundo José, para muito acertadamente se encaixarem. Pois o seu nome Piso tinha as mesmas quatro letras, reorganizadas como as quatro letras hebraicas (Yud Vov Samech Fey), que nessa língua era soletrada o nome de Jose. Assim, eles se viam como o novo José. É por isso que grande parte da história de José do Egito foi secretamente refeita e inserida na história do evangelho de Jesus. Para Reuchlin, inclusive a família Kureish escreveu o Alcorão, incorporando personagens inventados pela família “Piso”.


domingo, 9 de abril de 2017

O FALSO CONFORTO DA MEDIOCRIDADE

Por Ana Macarini
A despeito de nossa aparência exterior, que pode ou não concordar com a nossa essência, expelimos por cada um de nossos poros o veneno ou o antídoto que brota do núcleo de nossa personalidade original. Somos o que somos; não importa o que façamos para disfarçar. É no descuido que somos honestos. É na falta de ensaio que acabamos apresentando o nosso real e legítimo espetáculo. E, com o passar do tempo, conforme vamos nos apropriando das situações, pessoas e cenários, vamos nos esquecendo de vestir os figurinos, vamos ficando relaxados, acomodados na falsa impressão de que já temos um lugar garantido nesse mundo.
Vagando eternamente num mar de calmaria e águas mornas, podemos nos acostumar facilmente ao confortável abraço da mediocridade. Existe uma aparente segurança nesse lugar, a salvo das agruras que circulam os extremos. Pode nos parecer normal tornarmo-nos imperceptíveis, transparentes, invisíveis. É uma espécie de paz que se encontra nesse ponto da curva, sem o ardor da ambição e sem o peso de sustentar a atitude ética, sempre tão exigente em nossas mínimas decisões.
A mediocridade é um tipo de droga socialmente aceita. Entorpece, amolece, destempera. Sem que nos demos conta, surpreendemos nossa imagem numa superfície polida qualquer a nos sorrir de volta. Um sorriso estampado, esculpido, congelado. É até melhor que nem pensemos muito a respeito, pois se por uma ousadia qualquer decidimos querer lembrar o porquê sorrimos, corremos o risco de não achar motivo ou explicação.
Corremos o risco de não saber sorrir diferente daquela representação de nós mesmos no espelho. O sorriso pronto e fácil é conquista de uma vida medíocre. Os medíocres não têm pelo que chorar; não há perdas. Nunca haverá o que perder para uma vida pautada no empate.
Nos inúmeros caminhos da vida cruzamos com faces impecavelmente lisas e ausentes de marcas. São as faces sem rosto de pessoas pasteurizadas. São as pessoas pasteurizadas que já vêm com rótulo de ingredientes e sugestões de uso. Pessoas “bem-sucedidas”, cujo sucesso se relaciona ao próximo carro que precisa ser mais caro do que o atual; cuja alegria se mede pelas coisas que hoje podem ser compradas com o resultado do seu sucesso. E corremos o enorme risco de acreditar que é isso o certo, que ser feliz é isso. Corremos o perigo de vender o brilho nos olhos pra comprar a reluzente ostentação de uma vida cheia de “conquistas”. Corremos o perigo de vender a emoção que tira o fôlego pra comprar uma janela de frente pro mar. Tomara que a gente nunca se esqueça de que ter a janela, não nos dá a posse do mar. E de que para ver o mar não precisamos possuir nenhuma janela.
A nossa trajetória nessa vida tão errante e incerta precisa estar fincada em valores que não sejam perecíveis, precisa ser construída sobre algo que nos mova e que faça de nós pessoas reais, necessárias.
A nossa trajetória precisa ser fiel a alguma coisa que exista lá fora, mas que tenha nascido dentro de cada um de nós. O que nos orienta precisa ter a ambição de gerar felicidade além da nossa. O que nos move precisa nascer de uma missão assumida para o bem de todos os que nos cercam, sejam de perto ou de longe, nesse imenso mundo.
Sejamos, então, caprichosos em nossos mínimos gestos, atitudes e ideais. Façamos de nosso ofício a nossa fonte de alegria. Escolhamos para viver uma vida plena. Sejamos corajosos para escapar das armadilhas douradas que podem nos transformar em pessoas ansiosas pelo fim; o fim do dia, o fim do mês, o fim do ano. Acreditemos na nossa capacidade de construir coisas valiosas pelo bem que elas encerram e não pelos bens que elas possam nos proporcionar. Façamos cada uma de nossas escolhas de acordo com a crença de uma existência que vale cada instante de vida. Porque viver sem riscos, sem comprometimento e sem entrega pode até ser menos arriscado, mas é também a maneira mais eficiente de tornar pequena uma vida que já é curta demais para o tanto que esse mundo precisa de nós.



Desconfie de quem nunca sai do sério

“ALGUNS NUNCA ENLOUQUECEM. QUE VIDA DE MERDA ELES DEVEM LEVAR”
– CHARLES BUKOWSKI
Não é preciso ter formação em Psicologia para saber que todos temos nossos momentos de desequilíbrio, seja sozinhos ou na frente de quem for, quando explodimos incontrolavelmente, soltando o verbo. Por mais que seja necessário evitar destemperos em frente a quem não tem nada a ver com isso, existem momentos em que nada mais é capaz de conter tudo aquilo que precisa sair de dentro de nós.
É fato que devemos sempre tentar manter a calma diante das atribulações, não descontando nossos problemas nos outros, rindo de nós mesmos, porém, muitas vezes nos vemos em meio a situações que nos testam os limites da paciência de uma forma tão intensa, que qualquer resquício de racionalidade acaba caindo por terra. Cada um se desequilibra com mais ou menos intensidade, mas todos – ou quase isso – iremos explodir, mais dia, menos dia.
Parece que os rumos que as sociedades vêm tomando contribuem ainda mais com o desequilíbrio emocional de todos. Assistimos, de tempos para cá, à crescente intolerância para com o diferente, à sobrevivência do racismo, à cultura do status, do egoísmo, ao esvaziamento ideológico, à corrupção que cresce junto com a crise financeira. Assistirmos ao noticiários tornou-se um exercício de paciência, diante de tantas injustiças e misérias contidas em cada reportagem.
No plano da convivência social, está cada vez mais difícil às pessoas manter o respeito e o entendimento, para um convívio harmônico. Isso, em grande parte, é consequência dessa dificuldade de muitos em aceitar que nem todo mundo vai agir conforme querem, pois as verdades de cada um são de cada um e não da maioria, tampouco podem ser tidas como absolutas. E então a elevação da voz e a agressividade substituem a argumentação ponderada.
No entanto, mesmo que não seja o desejável, existirão momentos em que teremos de deixar extravasar, gritar, enfrentar o outro, chutar o balde, dizendo o que está entalado na garganta, doa a quem doer. Muitas pessoas não têm senso de limite e teremos de deixar bem claro a elas qual é o nosso. Por essa razão é que causa estranhamento encontrarmos alguém que nunca sai do sério, nunca se desequilibra, nunca eleva a voz, mesmo em meio a uma discussão acalorada. Uma pessoa tão fleumática, em toda e qualquer situação, acaba passando a imagem de alguém sem sentimentos e frio, embora isso nem sempre corresponda à realidade.
Por isso, quando necessário, dê-se a oportunidade de gritar por seus limites, de bradar pelos seus direitos, de externar seu descontentamento com veemência, de indignar-se contra atitudes aviltantes, de lutar por suas verdades, pois, às vezes, é só assim que espantamos de nossas vidas tudo aquilo que nos faz mal. Às vezes, é só assim que não nos sufocamos por dentro e respiramos aliviados enquanto caminhamos rumo à realização de nossos sonhos.


sábado, 8 de abril de 2017

Por Arnaldo Jabor

Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.
Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?
É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.
Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.


Viva o hoje porque daqui a pouco pode ser tarde demais

Nascer, crescer, envelhecer e morrer.
Viver ou existir ?
Seguimos o calendário, contando os dias, meses e anos. Corremos contra o tempo, em uma fila invisível que termina no dia de nossa morte.
O nosso destino é único e irreversível, e ainda assim não vivemos o hoje porque estamos preocupados com o amanhã, ou nos lamentando pelo ontem.
Queremos pessoas boas a nossa volta, porém nem sempre somos bons quando temos a chance de ser presença na vida de alguém.
Queremos ser amados mas muitas vezes não somos amáveis.
Queremos a paz mundial mas não conseguimos nem manter a paz com os nossos vizinhos.
Queremos tudo da vida, mas nem sempre estamos dispostos a abrir mão de alguma coisa para poder realmente viver.
Queremos acabar com a fome no mundo, mas muitas vezes olhamos mendigos com nojo e desprezo, e pouco entendemos sobre o que é realmente caridade.
Queremos o fim da corrupção, mas furamos a fila, e muitos fazem qualquer coisa para se beneficiar, mesmo que isso signifique prejudicar outra pessoa.
Batemos no peito para impor nosso desejo de sermos respeitados, mas não oferecemos nosso assento para gestantes, idosos ou pessoas debilitadas.
Torcemos o nariz para moradores de rua, temos medo, achando que todos são bandidos, alguns infelizmente ainda julgam os irmãos quem tem a cor da pele diferente da deles.
Condenamos as escolhas alheias como se fossemos Deus, mas somos os primeiros a gritar nas passeatas pedindo pelo fim do preconceito, do racismo, e da desigualdade .
A vida é uma contradição, sim, e a única coisa que podemos fazer é torná-la o mais bonita possível, fazer nossa parte sempre, dar nosso melhor todos os dias, e acima de tudo, viver ao invés de só existir.
Se tivesse a oportunidade de falar com a morte antes de ser a sua hora de morrer, talvez assim como no filme, ela te diria, para não esquecer de ver a beleza oculta, para não se perder nas distrações do caminho que te impedem de ser feliz, por isso viva o hoje, hoje e agora, porque daqui a pouco pode ser tarde demais.