quarta-feira, 29 de abril de 2015

- COISAS QUE AS PESSOAS EMOCIONALMENTE FORTES NÃO FAZEM -




- Não pedem atenção.
Precisar de atenção está diretamente ligado a emoções. Os que sentem necessidade de reconhecimento, apenas se sentem válidos quando os outros os fazem sentir necessários. É como se essas pessoas não estivessem seguras do seu valor. Sentir-se inseguro do seu valor é meio caminho para o não reconhecimento. Se não sentimos que somos importantes, os outros também não o vão sentir.
- Não permitem que os outros as rebaixem.
Força emocional requer resiliência. O mundo está cheio de gente negativa, invejosa e ciumenta. Infelizmente muitas vezes os que nos rebaixam são os que estão mais perto de nós. A melhor solução é livrarmo-nos dessas pessoas, mas é também a mais difícil. Se conseguir remover essa gente da sua vida é menos um problema emocional.
- Não guardam rancores.
Se guarda rancor está a dar mais importância do que devia a um assunto. Se uma pessoa pede desculpa genuinamente, perdoe de imediato. Se não pedir desculpa, não interaja mais com ela, mas não guarde rancor. Se continuar a dar-se com essa pessoa, vai fazer-lhe mais mal do que bem.
- Não deixam de acreditar em si próprias.
Os que gostam de si próprios, percebem-se a si próprios, não tem medo e tem orgulho de si próprios nunca duvidam deles próprios. Sabem quanto valem, nem um tostão a mais, nem a menos.
- Não são sacanas, nem idiotas.
Há pessoas más, sim, e perguntamo-nos porquê. Ser mau só serve como fator intimidante. Se quer intimidar, é preferível negociar. Se está a intimidar apenas por prazer, obviamente está a compensar uma falta de auto confiança.
- Elite Daily
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar que são nas coisas mais simples da vida que estão os momentos mais importantes.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar a não pensar demais, a jogar fora o guarda-chuva, a acabar com a timidez, a conversar mais do que permitido, a tomar banho no rio.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar a rir de todas as coisas esquisitas da vida e, principalmente, a não ligar para o que os outros pensam. Namore uma mulher que sorria, mesmo sem fazer nenhum som, de uma forma totalmente louca. Você vai ter vontade de abraçá-la.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar que ser sério não tá com nada – a seriedade é duvidosa, a alegria é interrogativa.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar que paixão e satisfação caminham de mãos dadas.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar a ser imprudente, porque, se andar sempre em linha reta, não terá historias para contar.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar a chorar nos filmes bobos e a dormir nos filmes chatos.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar que ninguém deve julgar seus defeitos.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar, por mais que você esteja sofrendo, que um sorriso sempre alivia um pouco.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar que, às vezes, é preciso chorar, porque se você procurar felicidade eterna, não encontrará.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar que amor não precisa de papel assinado. Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar a não arrumar a casa na segunda-feira, a não sofrer com o fim do domingo.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar que, às vezes, começar de novo é exatamente o que uma pessoa precisa.
Namore uma mulher que sorria. Ela vai te ensinar que as mulheres não são frágeis. Elas só querem alguém para sorrir junto.
Nossa vida é:
como uma viagem de trem, cheia de embarques e
desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de
surpresas agradáveis com alguns embarques e de
tristezas com os desembarques...
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem,
encontramos duas pessoas que, acreditamos, farão
conosco a viagem até o fim: 
Nossos pais. Não é verdade?
Infelizmente, em alguma estação eles
desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos,
proteção, amor e afeto.
Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. 
Outros fazem a viagem experimentando somente tristezas.
E no trem há, também, pessoas que passam de vagão a vagão,
prontas para ajudar a quem precisa. Muitos descem e
deixam saudades eternas.
Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos,
ninguém sequer percebe.
Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes do nosso. 
Isso obriga a fazer essa viagem separados deles.
Mas claro que isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos
nosso vagão e chegarmos até eles. 
O difícil é aceitarmos que não podemos nos assentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.
Essa viagem é assim: 
cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. 
Sabemos que esse trem jamais volta. 
Façamos, então, essa viagem, da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um deles o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto, poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso.
Nós mesmos fraquejamos algumas vezes.
E, certamente, alguém nos entenderá. 
O grande mistério, afinal, é que não sabemos em qual parada desceremos.
E fico pensando: 
quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim. Deixar meu filho viajando nele sozinho será muito triste. 
Separar-me de alguns amigos que nele fiz, do amor da minha vida, 
será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em
algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando desembarcaram.
E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, posso ter colaborado
para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai
diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem saíra?
Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo íntimo,
deixaram desmoronar.
Fico feliz em perceber que certas pessoas, como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o
melhor de "todos os passageiros".  e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza,
o vagão é o mesmo.
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" 
mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar
todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e 
aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...
as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei
fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...
Caso você ainda não tenha percebido:
A VIDA É CURTA ... APROVEITE-A!!!
Tire o pó ... se precisar...
mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta,
dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber a
colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?
Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR!
Tire o pó... se precisar...
mas você não terá muito tempo livre...
para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina),
escalar montanhas, brincar com os cachorros, ouvir música
e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!
Tire o pó... se precisar...
mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos,
o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da
chuva caindo mansamente....
Pense bem, este dia não voltará jamais !!
Tire o pó... se precisar....
mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não
será mais tão fácil de fazer como agora...
E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também
vai virar pó!!!
Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou,
nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua
amizade, de sua alegria e do que você ensinou e dos exemplos
que deu.
AFINAL:
Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que
reflete como você viveu a sua vida.
Tire o Pó!!!... só Se precisar....


Ana Catarina Caetano

terça-feira, 28 de abril de 2015

7 CONCEITOS-CHAVE PARA AUMENTAR A AUTOESTIMA

1 – EVITE A GENERALIZAÇÃO

Na minha prática profissional em consulta clínica, ouvi muitas vezes os clientes dizerem-me: “Eu tenho baixa autoestima.” Há vários problemas com esta declaração. Primeiro, ela pressupõe uma perspectiva geral e absolutista de, “tudo ou nada”, como se cada um de nós nos resumíssemos a ter uma elevada autoestima ou baixa autoestima. Se você fizer uma avaliação honesta de si mesmo, certamente conseguira realizar uma lista de qualidade que você tem que contribuem para que você se sinta bem. Por exemplo, se você está lendo este artigo, provavelmente significa que você possui autoconhecimento, vontade de aprender e crescer, e um desejo de melhora o estado atual em que se encontra,  e com isso promover o seu bem-estar futuro.
A mensagem que estou a tentar passar, é que mesmo que você perceba que a sua autoestima está diminuída, você não tem de ver isso como uma desgraça e agir como se fosse uma pessoa sem valor ou incapaz de sentir-se bem. Reflita sobre isso, pense nas razões que podem estar contribuindo para isso, e perceba também que habilidades possui que pode colocar em ação para se sentir melhor. Depois dessa reflexão, mensure a sua autoestima numa escala de (0-10). Por exemplo, se você considera que a sua autoestima está no valor 3, tome consciência do que pode fazer para elevar esse valor para 5 ou 6. Esta estratégia é muito capacitadora porque não o fixa numa catalogação da sua autoestima, dando-lhe ainda a noção de que pode fazer coisas para aumentar esse valor.
Da próxima vez que você se apanhar a si mesmo a dizer: “Eu tenho baixa autoestima“, por favor, pare. Isso é um modo geral de comunicar a percepção do seu valor pessoal, englobando todas as suas incapacidades, personalizando, e materializando um discurso interno que simplesmente não corresponde à verdade. Dizer que você tem baixa autoestima pode tornar o problema parecer tão grande e assustador que pode sentir-se extremamente impotente para fazer algo para melhorar. Ao invés, aplique o próximo fator!

2 – DIVIDIR PARA CONQUISTAR A SUA BAIXA AUTOESTIMA

Será benéfico e muito esclarecedor se você for específico sobre os aspetos particulares da sua vida, principalmente aqueles em que não tem confiança, como por exemplo, o seu peso e forma física, a sua competência para falar em público, a sua capacidade para atrair o parceiro romântico desejado, ou a sua capacidade de lidar com uma pessoa difícil. Dizer simplesmente: “Eu tenho baixa autoestima“, é muito diferente de dizer, “Eu tenho problemas de autoestima relacionado com o meu peso e forma física.” A primeira, é geral e pessoal, fazendo com que a baixa autoestima seja uma falha de caráter abrangente. A segunda, é sobre um assunto que você tem no momento, não invalidando outros aspetos de quem você é como pessoa. Olhando a baixa autoestima como um problema específico e separado de você, faz com que esse problema possa ser diagnosticado e resolvido.

3 – OBSERVE OS SEUS PADRÕES DE PENSAMENTOS NEGATIVOS

Para melhorar a autoestima, é importante observar quando estamos envolvidos em padrões de pensamento que diminuem a autoestima. Quando os problemas de baixa autoestima foram condicionados por muitos anos, os padrões de pensamentos negativos resultantes, tornam-se inconscientes e disparam automaticamente. Para enfraquecer esta tendência, importa que você consiga observar a si mesmo a ter esse tipo de pensamentos e pausá-los.
A auto-observação é um recurso psicológico útil que ajuda a aumentar a consciência em muitas situações. É a parte da sua consciência que exerce a atenção plena (mindfulness), e ajuda-o a fazer escolhas inteligentes e refletidas. Por exemplo, se você tem a tendência de olhar para si mesmo no espelho pela manhã e pensar “Eu não sou atraente“, em vez disso, simplesmente observe e faça uma nota mental para si mesmo, do género: “Eu estou a ter um pensamento negativo.” Esta observação objetiva é o seu eu observador em ação.
Observe os seus pensamentos negativos, sem julgamento. Evite lutar com o seu problema de baixa autoestima. Basta notar, com curiosidade, como se você estivesse assistindo a um jogo de futebol e não estivesse a gostar do desempenho de um jogador da sua equipe, mas fosse seu admirador e fã incondicional. Digamos, por exemplo, que a partir do seu observador você diz algo do género: “Lá está a minha tendência de me mandar abaixo a manifestar-seEstou aqui para ti. Eu sei o que fazer para cuidar bem de você. “Quando você utiliza o seu eu observador desta forma em uma base regular, você distancia-se psicologicamente e emocionalmente dos seus pensamentos negativos. Isso permite-lhe ter o controle necessário para aplicar hábitos saudáveis promotores da sua autoestima, como os dos pontos 4 e 7, mais abaixo.

4 – FALE PARA OS SEUS PENSAMENTOS NEGATIVOS COM RESPOSTAS ASSERTIVAS

Uma vez que você se distancia dos seus pensamentos negativos, não se identificando com eles, você pode mais facilmente falar de volta para eles, e substituir os pensamentos negativos com pensamentos positivos fortalecedores. Esta ação é um hábito positivo que será reforçado com a repetição, persistência e determinação. Apresento dois exemplos:
A. Reduzir a personalização negativa. Quando você se sentir perturbado sobre o comportamento de alguém, evite saltar imediatamente para uma conclusão negativa. Em vez disso, perspective várias formas de ver a situação antes de reagir. Por exemplo, eu posso pensar que o meu amigo não retornou minha chamada porque ele está me ignorando, ou eu posso considerar a possibilidade de ele ter um assunto urgente a tratar. Quando evitamos personalizar os comportamentos das outras pessoas, ou seja como se tudo tivesse relacionado conosco, podemos perceber as causas dos comportamentos de forma mais objetiva. As pessoas fazem o que fazem muito por motivos próprios do que por causa de nós. Alargar a nossa perspectiva pode reduzir a possibilidade de mal-entendido.
B. Reduzir o medo da rejeição. Uma maneira eficaz de gerir o seu medo da rejeição é capacitar-se com várias opções em situações importantes, de modo que não importa o que aconteça, você tem fortes alternativas daqui para frente. Evite colocar todos os seus ovos em uma cesta (emocionalmente), criando um Plano B viável, e também um Plano C, que deve acionar quando o plano A não funcionar. Por exemplo:
  • Maior medo da rejeição: “Eu estou aplicando toda a minha energia e esforço neste meu trabalho de sonho. Vou ficar arrasado se não me contratarem.”
  • Diminuição do medo da rejeição: “Eu estou aplicando-me a fundo nesta primeira possibilidade, mas não me resumo a ela.  Se não ficar com este trabalho, existem mais dois que eu sou bem qualificado para…”

5 – RECONHEÇA O SEU VELHO PADRÃO DE ATUAÇÃO

Se você refletir onde “aprendeu” a ter uma baixa autoestima, talvez recorde alguns acontecimentos do passado onde provavelmente internalizou influências negativas, do tipo “faca de dois gumes.” Por exemplo:
  • Quando você era criança, ver nos mídia modelos com corpos perfeitos e muito magros pode ter causado insegurança sobre o seu próprio corpo.
  • Ser questionado na frente da classe, enquanto fazia uma apresentação de um trabalho pode ter induzido o medo de falar em público.
  • Ter testemunhado os contornos do divórcio dos pais quando era criança pode ter afetado a confiança em ter uma relação de compromisso bem sucedido.
  • Ser ensinado social ou culturalmente para respeitar a autoridade talvez tenha inibido a capacidade para lidar assertivamente com chefes difíceis.
  • Estar ciente das possíveis origens da sua baixa autoestima, e reconhecer que a baixa autoestima é maioritariamente aprendida, é um exercício muito capacitador. Se olharmos para a baixa autoestima como uma anomalia aprendida, podemos perceber que também pode ser desaprendida, exatamente como fazemos para substituir um mau hábito por um hábito saudável.

    6. ABANDONE AS COMPARAÇÕES SOCIAIS NEGATIVAS

    Uma das maneiras mais fáceis e comuns para sentir-se mal sobre si mesmo é se comparar-se desfavoravelmente aos outros. Podemos ser tentados a nos comparar com aqueles que têm mais realizações, parecem ser mais atraentes, ganhar mais dinheiro, ou viajarem mais. Quando você se encontra desejando ter o que alguém tem, sente ciúmes, podendo também sentir-se inferior ou inadequado, como resultado, você está dando um tiro no seu pé usando como arma a comparação social negativa. Comparações sociais negativos habituais, podem levar uma pessoa a experimentar uma maior stress, ansiedade, depressão, e fazer escolhas autodestrutivas.
    Apresento duas notas interessantes sobre a comparação social negativa:
    A. comparação social negativa tem elementos de narcisismo. Quando queremos parecer, ser, ou ter o mesmo que os outros, não estamos realmente desejando tudo sobre essa pessoa, mas apenas os aspetos idealizados individualmente. Esta percepção idealizada e grandiosa do outro é narcisista na sua natureza. As possibilidades são, nem mesmo aqueles com quem você se compara, são da forma que você imagina.  É por isso que muitas vezes quando as pessoas passam algum tempo com os seus “heróis”, “heroínas”, “modelos”, ou “ídolos”, descobrem que aqueles a quem eles olham também têm fraquezas, falhas, dificuldades e problemas, assim como todos os outros.
  • B. É possível deixar de idealizar e olhar a realidade. Por exemplo, você pode querer ter a carreira perfeita e um monte de dinheiro como o seu chefe, ou a boa aparência do seu amigo, ou um maravilhoso relacionamento romântico como o seu vizinho. Comparando-se com eles, pode fazer que de alguma forma você se sinta “menor”. Mas quando você olha para as suas vidas de forma mais objetiva, provavelmente irá perceber que o seu chefe tem problemas de saúde e questões familiares, o seu amigo é realmente inseguro sobre a sua aparência, e o seu vizinho passou por um divórcio doloroso e muitas lições difíceis antes de encontrar um companheiro compatível. Olhando para eles a partir de uma perspectiva mais equilibrada, você percebe que não é mais do que aparenta, e que eles são seres humanos, com a sua própria quota de desafios como você.

    7 – CRIE REFÚGIOS E APOIOS POSITIVOS NA SUA VIDA

    Crie lugares de refúgio, quer exteriores, quer interiores, assim como suporte de amigos e familiares, terapeuta ou grupo de apoio onde possa encontrar reforço positivo. Identificar e abraçar a sua base de apoio através da aceitação de quem você é como pessoa, tendo empatia pelas suas fraquezas e vulnerabilidades, encoraja-o a avançar em sua vida de uma forma saudável e construtiva. Por certo, quanto estamos rodeados de pessoas que são positivas e nos querem bem, somos mais felizes e capazes de sermos quem queremos ser.
    Para trabalhar no seu refugio interior, você pode em cada manhã ou à noite, tirar alguns minutos para reconhecer os seus padrões de pensamento negativo e afirmar o que você quer implementar. Validar o que está funcionando em sua vida (não importa quão grande ou pequeno), identificar os objetivos desejados e contar suas bênçãos pode ser promotor da sua autoestima. Expresse gratidão pelo que você já tem. Desenvolva um ritual diário de recursos e capacite-se.
    Se até ao momento tem vindo a sofrer de baixa autoestima, prejudicando a sua vida, suas realizações pessoais e felicidade, e nada tem funcionado para melhorá-la, preparei uma Palestra em Vídeo onde ensino estratégias eficazes para você melhorar a sua autoestima e autoconfiança.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

10 tipos de “pessoas tóxicas” que você deve evitar na sua vida

Você convive com elas o tempo todo: no seu trabalho, em eventos, na sua família. Pessoas tóxicas são aquelas que exalam algum tipo de sentimento ou característica ruim que pode afetar seu dia a dia.

Como qualquer tipo de toxina, você precisa limitar sua exposição a essas pessoas ou até mesmo cortar laços para se proteger.  Esses sujeitos infelizmente não vêm com avisos ou alertas. Por isso, aqui  vão alguns sinais para identificar esses tipos:
1. Pessoas arrogantes
Há uma grande diferença entre confiança e arrogância. Confiança inspira; arrogância intimida. Pessoas arrogantes sempre sabem mais e se sentem superiores aos outros. Elas nunca vão celebrar sua confiança, porque isso interfere na arrogância delas.
2. Pessoas vítimas
Uma das piores pessoas que você pode encontrar na sua vida são as que sempre se fazem de vítimas. Elas olham para seus próprios erros e sempre encontram alguém para culpar. Elas nunca se responsabilizam pelas vidas delas.
3. Pessoas controladoras
Elas sabem tudo e a melhor forma de fazer qualquer coisa, mas no fundo são pessoas extremamente inseguras. O problema é que enquanto você estiver rodeada por elas, você nunca terá chance de dar sua opinião ou ser escutado.
4. Pessoas invejosas
Elas nunca estão felizes com o que têm e são incapazes de ficarem felizes pelas boas coisas que acontecem com você. Elas acreditam que se alguma coisa benéfica tem que acontecer, deve ser com elas.
5. Pessoas mentirosas
Mentirosos crônicos são perigosos porque você nunca saberá no que acreditar. Você não poderá contar com as promessas deles ou suas palavras. Eles mentirão para você sobre outras pessoas e sobre outras pessoas para você.
6. Pessoas negativas
Você provavelmente deve conhecer alguém que vive irritado, ressentido, desconfiado de tudo. Negatividade destrói relacionamentos e passar tempo com pessoas assim dá a sensação de que estão sugando sua vida.
7. Pessoas gananciosas
Muito de nossa cultura nos guia para querer mais, alcançar mais, faturar mais. Até certo ponto isso é bom, mas se torna tóxico quando alguém quer tudo – o que é seu ou dos outros –, e o processo de conquistar essas coisas se torna mais importante do que até mesmo viver.
8. Pessoas que julgam
Há uma grande diferença entre julgar com base em dados objetivos e julgar apenas para criticar. Pessoas que julgam demais são rápidas para tirar conclusões que nem sempre se provam corretas. Elas são péssimas ouvintes e comunicadoras.
9.  Pessoas fofoqueiras
Elas conversam sobre os outros sem distinguir o que é especulação e realidade. Isso é uma forma de elevá-las acima de suas inseguranças. Poucas coisas são mais destrutivas do que fofocas.
10. Pessoas sem caráter
Se uma pessoa não tem integridade ou honestidade –  trair, manipular, fofocar fazem parte de suas atitudes diárias –, haverá poucas coisas que ela não faça para conseguir o que quer.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Quando resolvi escrever sobre a MULHER MADURA, pensei em mim e em todas as mulheres de trinta, quarenta, cinquenta... não importa a idade, claro, não desmerecendo as mais novas, até porque, pretendo falar de
toda vivacidade que elas possuem. A MULHER MADURA tem um jeito todo especial de ser. MULHER MADURA não é ventania, ela é ar em movimento. Ela possui uma beleza peculiar que não se iguala a nenhuma outra. Pena daqueles que não sabem percebê-las!!!
A MULHER MADURA não PEGA, ela TOCA.
A MULHER MADURA não come, ela se ALIMENTA.
A MULHER MADURA não provoca, ela já é PROVOCANTE.
A MULHER MADURA não é inteligente, ela é SÁBIA.
A MULHER MADURA não se insinua, ela mostra o CAMINHO sutilmente.
A MULHER MADURA não se precipita, ela espera o MOMENTO CERTO.
A MULHER MADURA não nada, ela NAVEGA.
A MULHER MADURA não voa, ela FLUTUA.
A MULHER MADURA não pensa em quantidade, ela prefere QUALIDADE.
A MULHER MADURA não vê, ela OBSERVA.
A MULHER MADURA não anda, ela CAMINHA.
A MULHER MADURA não deita, ela ADORMECE.
A MULHER MADURA não é pretensiosa, ela simplesmente se GOSTA.
A MULHER MADURA não julga, ela ANALISA.
A MULHER MADURA não compara, ela ASSIMILA.
A MULHER MADURA não consola, ela ACALENTA.
A MULHER MADURA não acorda, ela DESPERTA.
A MULHER MADURA não coloca algemas, ela os deixa LIVRE.
A MULHER MADURA não enfeitiça, ela ENCANTA.
A MULHER MADURA não é decidida, ela apenas sabe O QUE QUER.
A MULHER MADURA não é exigente, ela é SELETIVA.
A MULHER MADURA não se senti velha, ela se considera EXPERIENTE.
A MULHER MADURA não se lamenta, ela tenta fazer DIFERENTE.
A MULHER MADURA não tem medo, ela tem RECEIOS.
A MULHER MADURA não faz juras, ela deixa por conta do TEMPO.
A MULHER MADURA não tira conclusões, ela faz SUPOSIÇÕES.
A MULHER MADURA “não desce do salto”, ela tem “JOGO DE CINTURA”.
A MULHER MADURA não brilha, ela é ILUMINADA.
A MULHER MADURA não dá tchau, ela ACENA.
A MULHER MADURA não gosta de ser vigiada, ela prefere ser ESCOLTADA.
A MULHER MADURA não é moderna, ela é ELEGANTE.
A MULHER MADURA não quer ser cobiçada, ela prefere ser DESEJADA.
A MULHER MADURA não possui sombras, ela tem AURA.
A MULHER MADURA não adivinha, ela tem PERCEPÇÃO.
A MULHER MADURA não faz sexo, ela é mestre na ARTE DE AMAR.
A MULHER MADURA não fica, ela se ENVOLVE.
A MULHER MADURA não é fácil, ela é FLEXÍVEL.
A MULHER MADURA não manda, ela ADMINISTRA.
A MULHER MADURA não aflora, ela é um constante FLORESCER.
Enfim, a MULHER MADURA é um conjunto de todas as belezas possíveis.
MULHER sensível, mas ao mesmo tempo uma verdadeira guerreira, é forte, mas é feminina, porém, muitos não possuem sensibilidade para perceber tal beleza, mas aqueles que descobrem... preferem morrer nos braços dessa tal mulher, que não é DOCE, mas que, simplesmente é puro MEL.
Vanessa Pena
Uma conhecida minha costuma dizer que a vida seria ótima, se não fossem as outras pessoas... Desde sempre precisamos de outros seres humanos para viver e sobreviver, e ao mesmo tempo estamos sempre em conflito com eles. Mágoas, frustrações, irritação. Essas emoções surgem em nós exatamente na proporção de nossas expectativas em relação às pessoas com quem convivemos. Se estamos magoados, decepcionados ou irritados com alguém ou com as circunstâncias da vida, o correto é dizer que nós nos deixamos magoar por esse alguém ou pela vida. A escolha é nossa. Quanto maior a nossa expectativa em relação a elas, maior a probabilidade de nos decepcionarmos.
Por que isso acontece?
Se quisermos ser amados ou admirados por todos, vamos nos sentir decepcionados em muitas oportunidades; também ficamos frustrados quando não fazem conosco ou para nós, o mesmo que acreditamos ter feito de bom aos outros: somos gentis no trânsito na expectativa que sejam gentis conosco; somos honestos porque esperamos honestidade dos outros; evitamos fazer fofocas porque não queremos ser vitimas delas...
Somos “nós” os parâmetros para nossos conceitos de bondade, gentileza, compreensão e honestidade. O “quanto” e “como” gostaríamos de sermos amados, respeitados e considerados somos nós que estabelecemos, portanto a responsabilidade pelo desapontamento pelo que recebemos é nossa. Bom seria se amassemos e ajudássemos as pessoas, cumpríssemos a lei e as regras sociais por uma questão de consciência pessoal; certamente o que recebêssemos em troca seria bem vindo e evitaríamos muito sofrimento emocional inútil.
Não esperar nada dos outros parece sem sentido para muita gente, que não consegue imaginar o mundo sem que ele seja um reflexo de si mesmo e de seus pensamentos e desejos. Aceitar que a sua opinião possa não ser a melhor, que a sua atitude possa não ser a mais correta, e que o outro possa ter suas razões da mesma forma que você tem as suas, e que ele possa querer se preservar como você, exige humildade.
Quanto maior o nosso apreço e proximidade com as pessoas, maior a nossa exigência ou expectativa em relação a elas – que elas sejam tão organizadas quanto nós, que nos amem na mesma medida que as amamos, que nos sejam gratas, que concordem conosco em nossos conceitos de certo e errado, e até seus sentimentos tem que ser iguais aos nossos. Exigimos, não só que nossos desejos sejam atendidos, mas também adivinhados.
Não nos damos conta de quanto é absurda essa exigência; perdemos a noção de que o outro é o outro, e nós somos nós. Ficamos magoados se ele não se comporta como nós nos comportaríamos se fossemos ele. Não conseguimos nos colocar em seu lugar nas circunstâncias dele, com o temperamento dele, vivendo a situação dele... Reconhecer que as mesmas coisas podem representar algo diferente para diferentes pessoas exige uma boa dose de abnegação e complacência. Algumas pessoas têm dificuldades em lidar com a rejeição amorosa exatamente porque não conseguem perceber que o outro não é ele, e que, como tal, pode não compartilhar de seus conceitos de beleza, atração ou inteligência. Usando o exemplo dado por G.J. Ballone – “seria o mesmo que dizer, se eu fosse ele, eu gostaria muito, mas muito mesmo de mim, seria grato a mim mesmo, acharia que estou muito certo... etc.”
Se aceitar que a maneira de ser de nosso próximo pode ser muito diferente da nossa exige humildade, abnegação e complacência, como nós, simples mortais, podemos atingir estágio tão elevado como ser humano? Simples, e complicado ao mesmo tempo – conhecendo a nós mesmos. Quanto mais soubermos a nosso próprio respeito, mais vamos conhecer sobre o nosso semelhante e menos sofrimento, mágoa e desencanto vamos experimentar em relação a ele. Somos iguais em nossa necessidade de sermos reconhecidos, amados, respeitados, obedecidos, entre outras coisas, e exigir isso do outro sem conceder a ele o mesmo privilégio em relação a nós é no mínimo um contra-senso. Embora sentimentos tais como o desejo de levar vantagem, ser ouvido ou apreciado exista em todos nós, criticamos nos outros atitudes que não temos coragem de tomar. Ficamos inconformados e constrangidos, e é natural tentarmos mudar alguma coisa ou alguém. É preciso que fique claro que tentar mudar uma pessoa é uma tarefa quase impossível – ela mudará apenas se isso for do interesse dela, se ela reconhecer que essa mudança vai lhe trazer benefícios, ou, se insistir em permanecer como está lhe acarretar perdas importantes.
É inútil tentarmos fazer com que ela se sinta culpada, errada, arrependida ou mal agradecida, porque assim como nós, ela também se acha certa e com razão. Embora isso pareça absurdo, muitas pessoas exigem que o outro mude seus sentimentos, ao invés do seu comportamento. É mais sensato tentar entender esses sentimentos através da empatia do que fazê-los mudar. Você não pode pedir a seu marido que “goste” de almoçar com seus pais aos domingos, mas pode pedir a ele que a acompanhe nesses passeios. É importante ter em mente que o outro não está errado em sentir as coisas ao seu modo. Nós é que erramos em termos a pretensão de que ele sinta como nós, e sofremos pelas nossas pretensões.
Ás vezes as pessoas têm realmente a intenção de nos magoar ou irritar. Mesmo assim, só seremos atingidos se algo dentro de nós estiver receptivo ao que nos tentam impingir, nos tornando vulneráveis aos ataques.
Sentir-se agredido vai depender muito do quanto somos sensíveis a critica, à contrariedade e à frustração. Fazendo uma analogia com nosso corpo físico, se temos uma ferida, qualquer esbarrão nela, independente da intenção, provocará dor. Se estamos nos sentindo excessivamente agredidos, magoados e frustrados em nosso ambiente, temos que considerar a possibilidade de termos feridas íntimas e profundas, que a semelhança de uma ferida física, dói a qualquer esbarrão. Quem está bem consigo mesmo não se deixa perturbar tão facilmente pelos demais.
- G.J. Ballone

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Somente questionamos quando algo dá errado, fora de nossas expectativas, quando a vida “não vai prá frente.” É quando nos pomos a analisar o porquê disso tudo. O costume é atribuirmos à vida, aos outros, ao carma, às injustiças e perseguições, etc. Mas, se já existe um processo de conscientização em andamento, procuramos analisar onde erramos, podendo até, numa reação extremada e também subjetiva, entrar num processo de auto-julgamento e vitimismo, sem perceber as causas reais. Um pouco mais de atenção e objetividade bastaria para vermos que o mau êxito dos resultados está na repetição de comportamentos e atitudes viciadas neste conjunto de idéias e crenças que assumimos como verdades definitivas. Existe um lista interminável de “verdades” que regulam nosso dia-a-dia. “
– Primeiro os outros, depois eu;
– Eu não posso pois sou inferior aos outros;
– Para se conquistar algo é preciso lutar e muito;
– Só tem valor o que é alcançado com dificuldade;
– Só é valorizado quem é um herói frente à vida!
– Só o sofrimento enaltece o homem;
– Vida fácil é sinônimo de vagabundagem, preguiça ou malandragem;
– Dinheiro é sujo e ser rico é sinônimo de egoísmo e mutreta;
– Só ganharei o “céu” se for pobre…e assim por diante!
Se cada um de nós se analisar com sinceridade, vai reconhecer em si mesmo, herdado dos ícones seculares da educação familiar, religiosa e conceitos sociais, estas e outras “verdades” igualmente terríveis e castradoras, paralisantes, desviadoras do desenrolar verdadeiro da vida. Entretanto, analisando e filosofando com meus botões, descobri algo de dar calafrios. A crença-mãe de tudo isso é uma só. Ela domina, alimenta, movimenta, adapta e manipula todas as outras crenças, fazendo-nos assim um dócil refém de suas garras. Falo do merecimento.
De acordo com o dicionário, merecimento significa: mérito; valor; ter direto a; ser digno de; estar em condição de receber ou obter; aprêço. É aí que a coisa assusta! Na cultura ocidental fomos condicionados a ligar o conceito de merecimento ao desvalor, à impotência, à dor, à fraqueza, à pobreza, numa total e completa distorção do verdadeiro significado desta idéia, como visto no dicionário. Devido à errônes interpretações filosófico-religiosas, só tem valor e e merecimento quem se esquece, quem se “doa por inteiro ao outro”, ou quem não se ama, despojando-se de tudo e tudo dando ao outro!!
(E aqui vai um comentário: porque os outros podem ter e eu não???) Não é assustador? E muito conveniente? Sobretudo por aquelas mentes sagazes, espertas e ávidas de domínio que se utilizaram disto para reprimir, oprimir, subjugar e manipular as massas a serviço de seus interesses pessoais. E também, num relacionamento neurótico, é muito confortável a posição de dominador. Do momento que me desestruturo como ser divino que sou, negando meu valor, meu direito de ser e ter, desconecto-me de meu espírito, de minha essência, de minha força, entregando-me ao entorpecimento de meus sentimentos, emoções e vontades. E enfraqueço. Na suposta “força heróica” de ser fraco, pobre, bonzinho, sofrefor, humilde, lutador, sou extremamente vulnerável, impotente, medíocre. Na prática da suposta “tolerância” me escondo no conformismo e resignação passiva. “É a vida, que fazer?”… ”Deus quis assim…” É o culto à mediocridade.
Portanto, é preciso ter coragem de chacoalhar este ranço que não serve para nada, somente para trancar o crescimento de cada um e encarar uma nova vida, sem dor e luta, pródiga de alegria e prosperidade, sem mêdo e culpa. Não importa se e o quanto merecemos. Esta quantificação vai depender exclusivamente do valor e do significado que atribuo a mim e à coisa merecida. Assim, o valor do que mereço está diretamente relacionado com o valor que atribuo a mim mesmo. É preciso sair do automático e atentar para o significado real do que achamos merecer. Cada um tem o que realmente merece, de acordo com as crenças e idéias que valida e valoriza. Se você se identificou com algum trecho destas reflexões, pare e medite:
– Permito-me ter valor?
– Reconheço meu valor pessoal?
– Aceito-o como algo imanente do meu espírito?
– Permito-me viver na abundância, na paz, na prosperidade, no bem?
– O que ganho permanecendo na dor, na dificuldade, na pobreza material e espiritual, no mal?
Se queremos crescer e nos realizar, ser felizes, tenhamos a coragem de rever nossos conceitos, reconsiderando-os e redefinindo-os em consonância com a grandiosidade de nossa força divina interior, desligando do mal que teima em nos paralisar. Este é o verdadeiro exercício de humildade. Assim, aceitar nosso valor pessoal, aceitar que merecemos a felicidade, a prosperidade, o amor, a paz e a alegria e tudo que é do bem é estar ligado á divindade interna e ao Todo.
Fica aqui, a frase final, de Osho, de imensa sabedoria:
“Rebelião não é luta. É pura compreensão”.
Paz e Luz
- Eda Cecíllia Marini

quarta-feira, 8 de abril de 2015

HOMENS !!



Uma mulher de verdade não precisa de asas,
nem combustível.
Para chegar onde quer, ela sobe alto,
caminha longe.
Vai ao lugar mais impossível
Não vai amanhã, ela vai hoje.
Uma mulher de verdade
não precisa de roupas belas
Não usa máscaras para fingir o que não é
e agradar
Ela encanta pela sua essência,
sorriso e olhar.
Ela chama atenção porque ela é dela!
Uma mulher de verdade
se junta para compartilhar.
Não se anula, não sufoca,
não duvida. Ela sabe amar, doar.
Sabe viver a sua vida.
Uma mulher de verdade se conhece
e se permite
Ela ousa, arrisca, ama e se apaixona sem limite
Fala de amor com seu amado
Mostra seus desejos ao eleito de seu lado.
Uma mulher de verdade é uma mulher comum
Ela confia na sua intuição e a segue.
É uma sacerdotisa da lua e celebra as pequenas coisas de uma forma incomum.
Ela cozinha, fala com os animais e molha suas plantas.
Põe a mão de seu amado entre as suas
E mostra a ele suas curvas e ancas
Mostra seu inferno, o paraíso e todas suas ruas.
Uma mulher de verdade se refaz todo dia.
Embora se refugie dentro de sua boca comprimidos,
o silêncio, seco, sexo, saliva e sofrimento de Maria
Ela renasce Deusa num mundo de reprimidos...
todo dia!
Carolina Salcides

A miséria que nos causam os pontos cegos de personalidade

 Por Carolina Vila Nova
Certa vez participei de uma conversa, que me calou por dentro. Um amigo perguntou para um conhecido, o que este fazia para aliviar seu stress. O colega em questão respondeu que não tinha absolutamente nenhum stress, pois tinha uma vida muito boa, por causa de seu emprego. Até aí, vê-se a sorte de alguém que gosta de seu trabalho. Mas o silêncio foi total. Isto por que a pessoa a dar esta resposta era simplesmente alguém que raramente sorria ou conversava com os outros. Alguém que parecia viver o stress constantemente. Eu conhecia seu comportamento e fiquei atônita com a resposta.
Ao mesmo tempo em que lamentei a falta de noção de felicidade por parte desta pessoa, também me lembrei de algo que a psicanálise chama de “Ponto cego de personalidade”. Todo ser humano possui o seu, assim como um espelho retrovisor. Ao me lembrar desta característica, que todos possuímos, imediatamente parei de julgar o colega e simplesmente refleti a situação.
Meu conhecido acreditava piamente que era feliz. Porém, olhando de fora, posso afirmar que esta pessoa estava quase sempre de mau humor, não sorria e não conversava com quase ninguém em seu trabalho. Irritava-se e ofendia com facilidade. É claro como água que se tratava de uma pessoa em stress. Mas o colega não mentiu ao dizer que não sofria stress algum. Eu percebi simplesmente que se tratava do “Ponto cego de personalidade” dele.
O “Ponto cego de personalidade” vem a ser uma ou mais características que se carrega e não se tem capacidade para enxergar, devido à dificuldade que se possui para mudar tal ou tais pontos em si mesmo. Todos veem, exceto o indivíduo em questão. E o defeito está ali, tão nítido, que o cidadão é até atacado por isso: falam-lhe pelas costas. E apesar de óbvio, só ele mesmo não é capaz de perceber.
Quem não conhece alguém assim? O mentiroso que acredita enganar a todos, quando ele mesmo é o único que não percebe sua óbvia falsidade. O fofoqueiro que fala da vida alheia, sem nunca se dar conta do quanto fala mal de si mesmo. O invejoso que sofre aquilo que não possui.  E tantos outros exemplos.
Por que afinal, não somos capazes de enxergar aquilo que todo mundo enxerga sobre nós mesmos? Por que é tão difícil? Todas as respostas vão em direção ao autoconhecimento. Maturidade, vontade de evoluir, sair do lugar do comum, dando adeus à zona de conforto de si mesmo. Entender quem se é, é o primeiro passo para se enxergar os pontos cegos de personalidade. Mais do que o conhecimento em psicologia ou psiquiatria, o se olhar para dentro: porque eu fiz isto? Por que eu agi assim? Por que me sinto magoado em determinada situação? Será mesmo que minhas atitudes são corretas neste ou naquele momento? Nada vale mais do que a reflexão sobre si mesmo.
Os Pontos cegos de personalidade não dependem de inteligência ou conhecimento. Meu conhecido, por exemplo, é uma pessoa inteligentíssima, mas que parece não ter noção da sua falta de inteligência emocional.
É fácil identificar o ponto cego de personalidade alheio. Mas reagir sobre nossos pontos e não sobre o dos outros é o que realmente muda alguma coisa. Vendo o que não se quer ver. De certa forma, somos todos vítimas de nós mesmos, de nossas misérias interiores e incapacidade de nos enxergarmos como realmente somos.
Com coragem e humildade devemos olhar os nossos pontos cegos e deixar de se espantar com os pontos dos outros. Pois mais vale uma boa miopia a ser melhorada a cada dia do que uma cegueira a vida inteira.