A vida não dá trégua a ninguém.
Quando decide que vai nos atropelar, não manda sequer recado com minutos de antecedência.
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Tudo que tiver que acontecer, acontece e pronto!
Aí, costumamos comentar que não sei quem é muito forte porque supera tudo e o outro é muito fraco porque sai derrotado de qualquer situação complicada.
Quer saber? Isto é um grande equívoco.
Somos, de alguma forma, todos iguais. Metade fortes, metade fracos.
Apenas aparentamos sermos diferentes e com isso uns levam a fama de fortes e outros de fracos.
Quem sorri mais, não significa que é mais forte e, quem chora sempre, também pode não ser classificado como o que suporta menos os problemas.
Temos sim, todos, escondida dentro de nós, uma válvula de escape, que aos olhos dos outros pode até parecer algo natural muitas vezes.
Tem gente que bebe, que se droga, que passa a escrever, que se marginaliza, que se torna agressiva, que se entrega de corpo e alma à alguma doutrina, que se joga de cabeça no trabalho, que vive da ilusão da internet, que atinge um ponto de carência inimaginável, que faz de tudo para se tornar o centro das atenções, que busca ajuda na análise, que se dedica à exaustão aos exercícios físicos...
Mas tem gente que não faz nenhuma dessas coisas e aí sabe o que acontece?
O corpo grita, reage de forma inevitável as suas dores através da depressão, da gastrite, da úlcera, da enxaqueca constante, da perda ou excesso de peso, da insônia...
Certa vez, até um oncologista definiu o câncer como a tristeza da alma.
Somos corpo e mente, somos o resultado do que vivemos, enfrentamos e sofremos.
Importante é admitir que ninguém é tão forte que possa sair ileso de tudo e nem tão fraco que possa ser derrotado por todas as adversidades.
O mundo não é constituído de fortes e fracos e sim de seres humanos.